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The Daily Miacis

ORGANIZAÇÂO | Google Keep

Eu gosto de organização: listas, agendas, e notas. Mas eu acabo quase sempre por funcionar no dia a dia por notas. Porque embora eu adoro organização não quer dizer que eu seja a pessoa mais organizada. A verdade é que preciso da organização para não ser um caos de pessoa, e para não me esquecer. É que é mesmo para não me esquecer das coisas. Eu posso estar a pensar numa coisa agora, e daqui a 10 minutos essa coisa desapareceu da minha cabeça como se nunca tivesse existido. Por isso notas e notinhas são o pão nosso de cada dia, pelo menos para mim. Por exemplo no meu trabalho, tenho um caderno onde vou apontando o que tenho de fazer que me vou lembrando, vou riscando, e na falta do caderno é papeis e mais papeis em cima da secretária. Em casa já não é tanto assim,  mas o telemóvel compensa isso. 

 

Já mencionei que costumo ter ideias nices para posts, mesmo a linhagem do pensamento e escrita, tudo quando estou a conduzir ou em locais que não posso parar e escrever. Então lembrei me pelo menos enquanto conduzo, gravar por exemplo, ou entao anotar as ideias soltas e depois  quando fosse dia de tratar da agenda editorial do blog, juntar essas notas. 

 

Um dia a falar com a minha prima e amiga do Fairystyle e do Royalness (sapo blog de coisas reais! Visitem, e se adoraram o ultimo royal wedding lá tem muita informação!), ela mencionou o Google Keep.  E bendita a hora que passei a conhecer essa app.

 

É uma app que basicamente funciona a notas. Mas as notas podem ser notas somente, listas, gravações, que ficam todas no mesmo interface. Podemos marcar por datas ou marcar por localização, por exemplo entram no Continente e aparece um reminder a dizer que já estão no Continente têm de comprar papel higiénico e umas frutas para casa.  Podem colocar as notas por pastas, notas do blogue, notas do trabalho, notas da dieta. Tudo isto sincroniza com o vosso Google Drive, o que é bom caso o vosso telemóvel faleça por causa de uma queda (eu sei bem do que falo), e podem ainda ter uma extensão no vosso Google Chrome para marcar coisas para app. Estou bem contente com esta aplicação e tem me ajudado bastante no dia a dia. 

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 E deixo aqui um vídeo em como podem tornar a vossa app funcional.

 

Já conheciam? Já utilizam?

 

PS: não, este post não é patrocinado por nada da Google.

Sinceramente,

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Bullet Journal 2018

Em Dezembro, um dos meus objetivos do mês era preparar o bullet journal para 2018. Com experiência de dois anos, entre uma que não tinha quase nada no bullet, e no ano passado que tinha demasiados logs que quase nem olhava para eles, este ano consegui ver o que me fazia falta, e o que queria ser obrigada a sentir falta.

 

Gosto bastante deste método para organização diária, semanal e mensal. Mas quando procuramos ideias na internet como por exemplo pinterest, existe uma panóplia de opções e de ideias que se colocamos tudo por dia tinhamos que ter na própria agenda uma hora só para preencher tudo como deve ser. 

 

Então, depois de vários debates internos na minha cabeça, foram estas as páginas que ganharam lugar na minha agenda deste ano. Peço antes de tudo desculpa pelas fotos, mas já não tinha muita luz quando tirei estas fotos.

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 Comprei este caderno no Ikea, estava em promoção, vinham 3 cadernos deste tamanho que para mim é o ideal. Contudo eu andava à procura de um caderno estilo bloco de notas de jornalismo. Tive um assim comprado na Note It no meu ano do mestrado, tamanho A5 e nunca mais encontrei. Era prático para escrever. Fiz para cobrir uma bolsa de napa, para colocar o caderno na minha mala e não ficar com as pontas muito dobradas.

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 A primeira página serve sempre para colocar as notas acerca dos símbolos que serão utilizados, como o indíce.

A segunda página é mesmo uma que quero preencher este ano. No ano passado tinha este log mas não prestei atenção nenhuma e penso que no final do ano deve dar um resultado engraçado.

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log  dos aniversários é necessário. O facebook ajuda muito a lembrar certas datas, mas das pessoas mais importantes gosto de ter comigo para me lembrar dos presentes a comprar. Logo de seguida está uma das minhas páginas favoritas, o log do ano em pixels. Basicamente é prencher cada dia com uma cor conforme correu. Este ano tenho menos categorias que no ano passado, que preenchi bastante este quadrado mas não preenchi sempre pois acabava por não me lembrar bem do dia não sabia bem em que categoria colocar porque podia estar em duas, e então simplifiquei. Penso que vai dar um efeito engraçado na mesma. É uma forma de ver como o ano vai fluindo muito gráfica, se forem como eu verão que os fim de semana costumam ter as cores mais felizes.

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Lado a lado, tenho as datas para recordar, para guardar os dias cujas datas tem lembranças boas ou más para mim. E as poupanças dos objetivos que tenho.

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Está tão colorida esta página! É o log para colocar os livros que já foram lidos, com o nome do livro do autor e a classificação que dei. E logo atrás tenho a lista dos livros que vou ler para o meu desafio #365diascompoirotemarple, indicando se já li e se já comprei.

 

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Estes log  são também meramente informativos, para eu me lembrar que séries ando a ver e onde fiquei. E que filmes já vi o trailer e me interessou, ou alguém recomendou, e quero ver.

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Tenho um log com as metas para este ano, para ir riscando à medida que o ano passa e faço. Ou então só no final de 2018.

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 Depois por mês, tenho um calendário com vista mensal, para mim e outro para o blog. Opto por este método dos sticks porque se acontecer de eu querer trocar a ordem de algum post, é só trocar o papel de lado e não tenho que riscar. Outro log que tenho por mês é um controlo dos hábitos e outras tarefas a cumprir.

 

Adicionalmente tenho por cada mês, umas folhas brancas para prencher com as tarefas que tenho de cumprir por semana e o future log.

 

E vocês, que log tem na vossa agenda? Usam bullet journal?

 

Sinceramente,

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Um pouco de caos

Já mencionei várias vezes que uso um bullet journal e que me tem ajudado bastante. Contudo, eu uso o bullet mais para tracking de atividades e de humor por exemplo do que exatamente para organizar a minha vida. Ou seja, eu não tenho lá todas as tarefas diárias que tenho de fazer e vou riscando minuciosamente. Não consigo, não dá e sou demasiado esquecida para isso.

 

Eu acho que a vida sabe bem é com um pouco de caos.

 

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Com a ansiedade, dir-se-ia que caos não funciona. Porque traz demasiada instabilidade, demasiado imprevisibilidade que não combina com o ansioso-manioco-criador-cenários-panicoso. Contudo, a minha experiência na minha vida permite me dizer que não é assim. Eu nunca fui uma pessoa de muita organização e planos. Aliás a minha avó diz que nunca planeies muito porque depois não acontece. E assim é: não tinha planeado muitas coisas para o futuro e maior parte delas como os planos que todos têm, ter uma casa, casar, filhos, ir aqui e ali, fazer isto e aquilo, mas tinha tido como certo, aliás como facto, que iria tirar um curso do meu gosto e ter um futuro emprego com sucesso. Como sabem, nada disso aconteceu. Não entrei no curso que queria, acabei por entrar noutro que, bem na verdade acabou por ser melhor e posso dizer com orgulho define-me como pessoa, e depois de tanta batalha e de mostrar que biologia não é uma cena de hippies no campo a dar mimos na relva, não consegui emprego. Isso feriu não só o meu ego, como também culminou num embater sucessivo de frustações provenientes de sonhos não realizados, e por isso, gerou a ansiedade monstruosa que existe em mim. 

 

Mas, se há coisa que aprendi com o livro " A Lei de Murphy" é que se alguma coisa de mal pode acontecer, ela vai acontecer quer queira quer não, e que daí só pode vir melhor. Então não penso muita nas coisas. Tento desenhar caminhos, tento direccionar-me mas sem caminhos construidos, com pedras no chão e placas. Vou por caminhos poucos explorados, e se quiser mudar de direcção, posso sair da estrada e criar outro caminho meu. O facto de não me obrigar a algo não me cria expectativas que depois não são atingidas. Embora ter metas é bom para o foco e a disciplina, não me impor um futuro certo não me cria expectativas que depois senão atingidas me criará outras consequências.

 

O caos dá também imaginação. Quando não temos as coisas planeadas, e aparece algo com que não contamos, as manobras que temos de criar para ultrapassar essas situações não só nos tornam mais espertos com mais experiência como nos torna mais criativos. 

 

O caos oferece-nos outro ponto de vista. Outra forma de ver a vida. Sabemos que temos muito lixo, muita poluição no dia a dia, e o facto de já estarmos imune à poeira que nos ofusca a visão, consegue fazer com que estejamos mais atentos aos pequenos pormenores. Este pequeno ponto tem me ajudado muito. Reparei em pequenas tarefas que fazia há uns anos, quando a ansiedade estava lá latente mas não saia de mim, me ajudavam a ultrapassar e que eu, por vias da vida, deixei de fazer. Então consegui no meio da confusão que é a vida, ver que talvez fossem essas pequenas coisas que me iam fazer voltar a mim mesma. Coisas como parar e me sentar nas escadas lá fora, caminhar ao final do dia pelos campos na aldeia, voltar às manualidades, voltar a ler, e a escrever, cozinhar sobremesas, deitar me no sofá com o portátil e ver um filme.

 

Para mim não há nada como um pouco de caos para apimentar a vida. E como dizia Tolkien " Not all those who wonder are lost".

 

Sinceramente,

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Inspiration // Bullet Journal

Ando viciada no blogue da Claúdia, A Mulher que Ama livros. Espero que ela não pense que seja muito stalker da minha parte mas quando se trata de livros eu estou lá. E vejam, geralmente o tipo de livros que ela fala nem são algo que me atrai muito como títulos, porque eu sou mais menina de livros de ficcção cientifica, fantasia, técnicos e de ecologia. Mas os clássicos e os romances históricos também fazem parte do meu leque de gostos. E hoje, enquanto estava a trabalhar a arrumar uns processos tinha os vídeos da Cláudia no youtube acerca dos resumos de 2016 e projetos para 2017 no fundo. Vi um vídeo em que falava da questão do TBR (to be read), que a lista do TBR ajudava no projeto dela de poupança, Nós, os amantes de livros temos um defeito sempre que entramos num local que tenham livros à venda, lá vai mais um livro. A Claúdia falava na questão das promoções, eu até nem costumo comprar em promoções porque nunca calhou de ter sempre livros que me chamassem, o meu problema é mesmo as edições. Eu mato-me por uma edição linda.

 

Uma vez que estou empenhada nesta minha empreitada em conseguir gerir melhor o meu dinheiro porque preciso para projetos futuros, pensei que realmente tenho que ter mais atenção porque ainda tenho muitos livros por ler em casa. Como tenho um bullet journal pensei que faria todo o sentido ter lá uma lista com os livros que tenho e ainda não os li, e não comprar mais nenhum livro (a não ser que seja uma edição unica como a do Harry Potter dos 20 anos que não vou resistir e vou comprar a versão de Gryfindor, ou da Agatha Christie porque eu este ano é que ia ser o ano ...). Assim há medida que vou lendo vou riscando. 

 

Eu já tinha falado neste técnica de organizaçao da agenda pessoal há uns anos, mas agora está muito na baila. Ok, eu não tenho paciência para estar a fazer desenhos em cada mês, mas fiz nas páginas bases para o inicio da agenda, como por exemplo no caso dos livros tenho uma estante desenhada onde  vou adicionando livros desenhados com o titulo dos livros que li. E embora não tenha paciência para desenhar e fazer coisas muito bonitinhas a verdade é que existe páginas que conseguem ser práticas e bastante bonitas à vista.  E a realidade é que o bullet journal  começou como uma forma de organização em que a própria pessoa é que criava as chaves de organização na agenda e criava os próprios painéis conforme as necessidades. Os desenhos são um plus.

Deixo aqui algumas sugestões, que a maior parte coloquei no meu.

 

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 Imagens: de Pinterest

 

Sinceramente,

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BLOGGER
Sou a Sofia Gonçalves. 29 anos. Curiosa sem fim, exploradora de livros, advogada de boa comida, gestora de estados ansioliticos, caçadora de sonhos, escriba escrava da palavras da minha cabeça, pajem dos meus animais.

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