O que tenho lido #8 + 365 dias com Poirot e Marple
**Spoiler Alert - Senão leram " O misterioso caso de Styles mas vão ler recentemente é melhor não ler este post**
O desafio 365 dias com Poirot e Marple começou há 15 dias. Hoje começa a leitura do segundo livro, " O crime no Campo de Golfe".
Eu já terminei a leitura do primeiro livro intitulado " O misterioso caso de Styles". Li muito rápido, a escrita da Agatha Christie é sempre muito fluida e fácil de ler. Contudo, e pelo que já vi na discussão, não fui a única a ter problemas nos nomes das personagens femininas. A autora por vezes usava o nome próprio, outras vezes o apelido. Eu confundia sempre quando falava de Evelyn ou da Cynthia, foram as duas personagens que tinha de parar um pouco para ver quem era quem.
O detective-mor deste livro é Hercule Poirot que é nos apresentado como um refugiado Belga da segunda guerra mundial. Contudo a sua fama já o precedia, e já o conheciam como um majestoso detective na polícia Belga. O narrador desta história é Hastings um dos amigos de Poirot, que é convidado para a casa de John Cavendish, um amigo de infância que quando viu que Hastings estava em licença o convidou a passar uns dias na casa de família dele, daquelas casas com muitos quartos, terrenos e empregados, tipicamente inglesa. Tudo corre bem até que, claro ou não seria isto um livro da dama do crime, morre a madrasta de John Cavendish. Desde o momento em que ocorre a morte até ao momento em que nos é revelado por Poirot o criminoso, é uma roda viva de eventos, de conversas soltas, de descrição de divisões, e de acções de personagens. Claramente tudo sempre muito claro mas sempre manipulado de forma a que nós, leitores nunca nos apercebemos. Neste caso a história acaba por se tornar um pouco monótona, ao fim de algum tempo porque não há muita história para além daquela que rodeia a casa, porque a vida de quase todos os membros da família se passava na casa. No entanto temos personagens interessantes, talvez a minha favorita foi Mary Cavendish. É uma personagem com alguma complexidade e que nunca entendemos bem o que vai fazer a seguir.
Eu confesso que estava convencida desde o inicio que o assassino era Lawrence, o irmão de John. Para mim era aquele personagem meia apagada, com umas atitudes um poucos bruscas e estranhas mas que não tinha tido muita visualização desde o inicio. Por isso estava eu no meu crer que ia ser ele. Mas quando, Poirot diz quem é o assassino, confesso, senti-me enganada! Fui a única? Tive o sentimento que tinha sido propositadamente levada a crer que não podia ser quem realizou o assassino.
Correu bem para primeira leitura. Venham mais!
E vocês, estão a participar no desafio #365diascompoirotemarple? Vão participar?
Sinceramente