Esta semana, vá se lá saber porquê (se calhar são as limpezas da primavera atrasadas) era só colchões à beira dos caixotes do lixo, espalhados pelas estradas que percorro. Veio logo à minha cabeça que gente preguiçosa, que não pode pegar no telefone e pedir o camião de recolha da câmara que é de GRAÇA para recolher estes objetos grandes, movéis, e outro tipo de lixo até. Muitas pessoas podem até não ter essa informação, mas sei por conhecimento de causa, que muitos não se querem dar ao trabalho porque já viste ter o colchão se calhar duas semanas fora do sitio, à espera que venha o camião? E ainda ter que o levar perto da porta para o senhor pegar nele?
Assim conclui eu, que o problema do nosso país não é falta de dinheiro ou riqueza nele, problema do nosso país é mesmo falta de cidadania e civismo. Se tivessemos metade do que têm, olhem os japoneses que até nos jogos de futebol apanham o lixo deles, resolviamos logo muitos problemas de corrupção, desvio de dinheiro, fogos florestais, condições das infraestruturas em Portugal. Não era logo uma grande fatia do orçamento do Estado?
Oh Marcelo, acho que devias ir ao Japão e trazer de lá pessoal para nos dar uma lavagem cerebral aula.
Queria vos dar mais umas sugestões de posts mas infelizmente não tenho conseguido colocar em dias as minhas leituras. Espero que no final da próxima semana já consiga repor a minha rotina normal, porque tem sido muito biolento no trabalho
PS: Se desaparecer nas próximas duas semanas não é por causa do trabalho é por acho que vou ficar mesmo sem net. Mudança de operadora.
Um ano a dizer nada de jeito às sextas feiras. E aparentemente mal contadas porque tive duas vezes dois posts com os número repetidos e ainda assim, o primeiro bitaite da sexta saiu a 15 de Julho. Algo não está certo aqui e eu não sei fazer contas. Mas, sei a resposta ao enigma da foto, porque li o "À boleia pela Galáxia".
Tive tantas ideias para o post de hoje durante a semana, mas foi uma semana tão animalesca de trabalho, de calor que finalmente veio, e de vontade de fazer zero quando chegava a casa. Exatamente neste momento que escrevo, resolvi fazer decorações para jantar de São João. Sim, estou sempre a inventar. Mas é o que me acalma a cabeça, e fecha aquela voz.
Queria pelo menos registar nesta primeira rodada anual de bitaites da sexta, que também um ano e um mês depois estou a mudar a medicação para a ansiedade, para parar. Vamos ver como o corpo reage e o meu coraçãozinho de Satã!
Espero que tenham um bom fim de semana! Um bom São João! E deixo aqui umas quadras só para vocês!
Ó meu rico São João
Não tenho muito dinheiro
Nem manjerico, nem manjericão
Para me dar um cheiro.
Tenho medo do balão
E da fogueira nem me chego
O martelo, isso é que não
Só o alho porro me dá sossego
Tenho folhas de papel
e muita imaginação
The Daily Miacis é um carrocel
Que gira até no São João!
(ainda bem que não me contratam para escrever as rimas do manjericos)
Estamos precisamente a 15 de Junho, e estou a escrever, com o portátil em cima das pernas sem me incomodar o calor das ventoinhas, e uma manta polar. Ainda visto umas leggings grossas, e ainda esta semana dormi com meias. Vai começar o Mundial, e os cachecóis da selecção portuguesa não pesam no pescoço.
Onde anda o Verão? Quero ter vontade de comer gelado, de ter a pele quente e desejos de melancia. Já para não falar que odeio ter o armário em modo meia estação e não saber o que vou vestir exatamente no dia seguinte. Nem vontade de ir à praia ainda tive. Alguém pode avisar o Verão que já devia ter vindo?
Já tive alguma vontade de ver filmes do Studio Ghibli mas penso que ouvir as cigarras, uma banda sonora tão tipica desses filmes e pensar, que aqui o tempo quente ainda não chegou. Bem na falta disso ando a ver Shrek na Netflix.
Estamos fechados para um fim de semana longo, com amigos e passeio. Para descansar, desligar a cabeça, ser anormal e feliz.
Espero que venha o sol, mas acho que ele está ocupado e por isso ficará para outro fim de semana.
E vejo vos para a semana!
Sinceramente,
Mais para ler
BLOGGER
Sou a Sofia Gonçalves. 29 anos. Curiosa sem fim, exploradora de livros, advogada de boa comida, gestora de estados ansioliticos, caçadora de sonhos, escriba escrava da palavras da minha cabeça, pajem dos meus animais.