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The Daily Miacis

TBR Book Bingo Leituras ao Sol 2

Verão é uma época gloriosa, não só os dias são mais compridos, o sol irradia e anima-nos, gelados, saladas, e praia.E podemos andar com os livros para todo o lado que não existe o perigo de se estragarem com água. Sim, para mim é algo de facto preocupante no Inverno. Sofia desastrada tem que pensar no impensável, pois tenho dois livros que se estragaram com chuva dentro de uma mochila supostamente impermeável.

 

Focando no assunto deste post, a Isa do Jardim de Mil Histórias e a Tita de O prazer das coisas criaram outra edição do Book Bingo Leituras ao Sol 2. No ano passado não participei pois quando vi já era tarde, no entanto este ano vi a tempo e já tenho a lista feita! Sim, a Sofia que não gosta de fazer TBR, fez uma TBR direitinha e vou cumprir, mas só por uma pequena razão: poupar e ler o que tenho cá por casa. Estou contente porque nem sei como, mas assim à grande e à francesa vou tentar fazer o cartão todo e tenho livros em casa, para todas as categorias excepto a das iniciais do meu nome serem as mesma que do autor. Para o do ano, penso que tenho em casa ainda tenho de confirmar no entanto não era a minha primeira opcção mas para evitar comprar, e ler o que tenho cá por casa parado, vou acabar por o ler. 

 

O desafio consiste nas categorias mencionadas na imagem abaixo, e o prazo é o Verão, ou seja do 21 de Junho a 22 de Setembro. Podem ver as regras aqui que são básicas e uma delas é mesmo divertir-nos a fazer este desafio.

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Das categorias, consegui facilmente encaixar os livros que tinha excepto em duas: a primeira e a quarta (na primeira fila, da esquerda para a direita). Para o livro do ano em que nasci, tenho ainda de confirmar, pois vi que saiu um livro de Calvin & Hobbes e eu tenho a coletânea toda cá por casa. Mas ainda não vi como está dividido pois a colectânea não é minha, e não sei se conseguirei facilmente ver quais são as tiras correspondentes a esse livro. Relativamente à questão de um autor que tenha as iniciais do meu nome, pior ainda porque primeiro, não tenho nada em casa e não encontrei à primeira vista autores que me despertassem o interesse. Contudo já me deram algumas sugestões e penso que no final do cartão vou pensar nesses livros. Para as restantes categorias, os nomeados são:

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* Livro cujo o título tenha as letras que componham a palavra MAR - "Ministério da Felicidade Suprema" de Arundhati Roy

* Autor português - "Os Mais" de Eça de Queirós

 *Livro escrito por uma mulher - " As brumas de Avalon - A Rainha suprema" de Marion Zimmer Bradley

* Livro "silly" - " The readers of Broken Wheel Recommend" de Katarina Bivald

* Livro com apenas uma palavra no título - "Kim" de Rudyard Kipling

* Livro que leste quando eras jovem e gostaste muito - "Artemis Fowl O ouro das fadas" de Eoin Colfer

* Livro que se passe no verão - "The suspicions of Mr Whicher" de Kate Summerscale

* Livro com um número no título - "Twenty Thousand Leagues Under the Sea" de Jules Verne

* Livro de não ficção - "5 Lições de Storytelling" de James McSill

* Livro que compraste pela capa - "Heir of Sevenwaters" de Juliet Marillier 

* Prémio literário estrangeiro - " Um estranho numa terra estranha" de Robert A Heinlein

* Livro escrito por uma celebridade - " A chave secreta para o Universo" de Lucy e Stephen Hawking

* Livro que tenha sido publicado há mais de 10 anos - " Expulsos da Terra" de Ursula Le Guin

* Prémio literário português - " Uma mentira mil vezes repetida" de Manuel Jorge Marmelo

 

Agora é só ler! Espero conseguir fazer um bingo de uma linha pela menos!

 

Sinceramente,

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O que tenho lido #26

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A leitura partilhada da Outra Mafalda da Série Sevenwaters, tinha como leitura de Maio-Junho o terceiro livro " A filha da profecia",, de Juliet Marillier. Geralmente gosto de ler mais perto da discussão, mas depois da live onde se discutiu o segundo livro desta leitura, tinha que saber o que acontecia depois. 

 

Neste terceiro livro, já temos outra mulher com o papel principal. Ao contrário de Sorcha e de Liadan, esta personagem, Fainne, não tem uma peronalidade tão marcante, pois ela não acredita em si nem nas suas qualidades. Foi ensinada desde pequena que tem um sangue mau, e que nunca poderá ter luz na sua vida. Desde pequena que vive com o pai na caverna  de uma falésia, sendo ensinada na arte druida e de feitiçaria, sempre esperando que chegue o Verão quando o seu amigo, que pertence a um povo nómada, Darragh, chega. É o ponto alto da sua vida, pois senão o resto dos dias é no sossego da caverna a treinar arte com o pai ou só a acalmar a mente. Mas tudo muda quando a avó dela, Oonagh, aparece.

 

Nunca esperei que este livro levasse o rumo que levou. Desde o ínicio da série Sevenwaters que ouvimos falar das ilhas e que é preciso conquista las, mas nunca pensei que se iam tornar no foco principal da história. Neste livros estas ilhas finalmente tomam presença fisica sendo o cenário onde culmina toda a história. Fainne como já referi é uma personagem bastante introvertida, com falta de confiança e com uma missão nada fácil tendo em conta a sua falta de experiência com a vida, com a sua própria pessoa e a própria missão em si. Não é das personagens que mais me atraiu, até porque mesmo no final de tudo, depois de tudo o que ela faz, a verdade é que nem aí ela ganha mais confiança, nem em si nem nos seus poderes. 

Contudo ao contrário das sua antecessoras, cujo destino levou as a apaixonar por um homem inimigo da sua família, aqui Fainne não tem que provar nada, esse amigo sempre esteve apaixonada por ele e quando as coisas se resolvem,  são feitos um para o outro. Não só a relação dela com a cara metade é diferente porque enquanto Sorcha e Liadan passaram por uma fase de dúvida e sofrimento, Fainne nunca se apercebe só mesmo no final. Mas a própria contextualização na familia é totalmente diferente. Enquanto Sorcha e Liadan são a coluna da familia desde pequenas, são o coração da familia,curandeiras, com uma ligação espiritual enorme com a floresta. Fainne é criada fora desse meio, só com o pai numa caverna em que tinham dias que nem se falavam, e sem nenhuma ligação espiritual, só quando chega a Sevewaters é que começa a ter alguma ligação. 

 

A sensação que tenho é que existe um corte com as gerações anteriores. No segundo livro, com Liadan, vamos tendo uma passagem gradual da geração anterior que eram o foco da história e passamos aos poucos a ganhar mais carisma e conhecimento da nova geração. Aqui neste, também por localização da história, não temos essa passagem tão bem demarcada. Sabemos por alto o que acontece mas não temos muitas histórias do que se passou naquele salto temporal. Ainda assim, neste livro li muito melhor no ínicio que no anterior. Juliet Marillier tem um desenrolar muito lento da acção, e este livro não foi nenhuma excepção. Mas ver a história da Fainne, do dilema interior dela, e das viagens que ela faz, torna a leitura agradável.

 

Gostei do fecho para esta parte da Série Sevenwaters. Mas só tenho uma coisa a dizer: a Fainne não é romântica. Aquele última frase dela foi tão... fraca?

 

Sinceramente,

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O que tenho lido #25 + 365 dias com Poirot e Marple

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A leitura destas últimas duas semanas para o desafio de 365 dias com Poirot e Marple foi o famoso livro " Um crime no expresso do Oriente". E entendi, agora, porque é das histórias mais famosas da autora Agatha Christie. 

 

Sinopse: 

"Pouco depois das doze batidas da meia-noite, um nevão obriga o Expresso do Oriente a parar. Para aquela época do ano, o luxuoso comboio estava surpreendentemente cheio de passageiros. Só que pela manhã havia, vivo, um passageiro a menos. Um homem de negócios americano jazia no seu compartimento, apunhalado até à morte. 
Poirot aceita o caso, aparentemente fácil, que acaba por se revelar um dos mais surpreendentes de toda a sua carreira. É que existem pistas (muitas!), existem suspeitos (muitos!), sendo que todos eles estão circunscritos ao universo dos passageiros da carruagem. Para ajudar às investigações, o morto é reconhecido como sendo o autor de um dos crimes mais hediondos do século. Com a tensão a aumentar perigosamente, Poirot acaba por esclarecer o caso…de uma maneira a todos os títulos surpreendente!"

 

Foi dos livros que eu tinha mais curiosidade de ler neste desafio de 365 dias com Poirot e Marple, não porque é dos mais conhecidos mas porque no ínicio do ano tinha visto o filme com o mesmo título, lançado no ano passado em Novembro. Foi uma desilusão pois embora eu seja suspeita porque para mim Poirot vai ser sempre David Suchet, a verdade é que o filme em si é um um desfile de extrencidades. 

 

O livro, como quase sempre, é bem melhor que o livro. Nâo só é  mais low profile como vemos mais a linha de pensamento do Poirot. Pode se contra argumentar que é um livro, é óbvio que tem mais detalhe que o filme porque não há tempo para tudo e também seria chato. Sim tudo isso é verdade, mas esta história, o crime em si é  conjurado de forma a haver tantas pintas de forma a que nenhuma pareça verdadeira porque há sempre outra pista que anula a anterior como um alibi válido. E, num dia e meio quase, Poirot com muitos suspreitos, muitas pistas deixadas na cena do crime e muitos depoimentos que confundem a história toda, com o seu poder de dedução que digamos, não fica nada atrás de um Sherlock Holmes resolve o crime. E tem um desfecho perfeito na minha opinião. 

 

Não temos Hastings para nos mostrar o lado mais humano da vida de um super humano como Poirot, e as suas manias embora bastante refinadas, não assistimos (muito) à sua normal falta de humildade. Mas a verdade é que depois deste crime retiro o meu o meu chapeu ao senhor. A história começa com Poirot em entre dois crimes, tendo acabado de resolver um, recebe uma carta para resolver outro. Para isso e com muita urgência resolve apanhar o Expresso do Oriente que está estranhament cheio para a altura do ano em que se desenrola a história.

 

É assim que o crime se dá, num comboio cheio de passageiros com internacionalidades, estratos sociais e histórias muitos direntes, mas com algo muito em comum, algo que tentam esconder de Poirot e ele muito facilmente deduz logo. 

 

É incrivel e talvez até teria uma moral, que vistos ao olhos da realidade não seria a correta. Mas na minha opinião, não é má.

 

No final de isto tudo, estou como a Magda, e só queria viajar nesse comboio. Só não vou porque posso enjoar na viagem (cof cof).

1 de Janeiro de 2018 “ O Misterioso Caso de Styl

 

Sinceramente,

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O que tenho lido #24+ Maratona Espacial

Gosto quando consigo matar dois coelhos com duas cajadas. No dia 4 de Maio, o dia Internacional de Star Wars,deu para fazer algo "Star Waresco" , ler e participar numa maratona. Vá, não é que eu tenha me esforçado nesta maratona e tenha liiiiiidoooo como uma louca, mas o que conta é que tentei.

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A maratona foi criada pela Melina do canal Melina Sousa, e a ideia era ler livros que tivesse o tema espaço de 27 de Abril a 11 de Maio. E então como não tenho livros que chegue (cof cof), fui roubar a B.D. do namorado e, no dia 4 de Maio, li a colectânea do "Star Wars: Darth Vader" escrita por Kieron Gillen e arte de Salvador Larroca.

 

A história, para quem viu os filmes, decorre entre o primeiro e o segundo filme (os antigos), depois da destruição da estrela da morte. Vader que ficou curioso com o miúdo Skywalker e, um pouco revoltado com o Imperador, resolve fazer um pequeno ato de rebeldia, criando um pequeno exército dele e contratar uma mercenária (embora não fosse bem essa a ocupação dela). O Imperador culpa o de certa forma pela destruição da arma prodigiosa que era a estrela, e re-estrutura o comando do Império, colocando um cientista louco acima do Vader, que por sua vez passa a ter um assistente - uma ama seca por assim dizer. Após vários testes que tem de passar, sem quebrar a confiança do Imperador, defendendo os interesses do exército, incluindo iniciar uma guerra num planeta para aceitarem uma nova liderança mais nova e cumprirem com os requisitos pedidos pelo Império, Vader tenta não ser descoberto. No final acaba por ser traído por todos, mas Vader, como o bad ass  que é resolve tudo - e todos - e ainda fica bem visto pelo Imperador. É impressionante como é uma personagem forte, destemida, impulsiva, arrogante. É que o Vader é um vilão, mas é impossível não torcer por ele, não termos simpatia por esta personagem. 

 

Contudo, a personagem que adorei nesta colectânea foi uma personagem nova, criada durante a história, e que é cómica. É um robot andróide, de protocolo, igual ao C3PO mas cinzento, e que tem um chip de um robot... assassino. E é tão estranho ver um robot que de facto tem prazer e procura torturar as pessoas, é de morrer a rir. Tenho pena de nunca ter aparecido um robot assim nas animações e nos filmes.

 

Gostei e agora quero ler os restante, e quem sabe ler as B.D. todas do Star Wars - o namorado que não lê, já fez isso portanto estou em falta ahaha.

 

Sinceramente,

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BLOGGER
Sou a Sofia Gonçalves. 29 anos. Curiosa sem fim, exploradora de livros, advogada de boa comida, gestora de estados ansioliticos, caçadora de sonhos, escriba escrava da palavras da minha cabeça, pajem dos meus animais.

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