Eu este ano se comprei dois pacotes de bolachas foi muito. Desde que resolvi reduzir alimentos processados no meu dia a dia, primeiro porque reduzi ao gluten mas que não sendo celíaca achei estúpido fazer esta restrição, e segundo porque resolvi mesmo diminuir alimentos que não fui eu que fiz. Sim acabo no dia a dia por comer quase o mesmo, mas sei o que estou a comer.
Mas eu gosto de bolachas. E por alguma dor de cabeça que me possam dar às vezes, porque a massa não me sai como eu quero, adoro bolachas caseiras. É a mesma sensação que tenho com os gelados artesanais: o sabor e a textura são totalmente diferentes.
Não posso comer sempre é verdade, ou tanto como queria, mas quando o frio me abraça, e me vejo embrulhada no deleite do Natal, a vontade de comer bolachas (e chocolate) aumenta. De várias formas ou sabores, queria ter a casa com um frasco cheio de bolachas frescas todos os dias. Na falta de melhor tenho ao fim de semana, e quando dá.
Nesta época do ano as bolachas são uma boa forma de ter sempre algo doce para dar as visitas, para dar de presente, e para nos tirar aquele ratinho quando estamos ocupados ou então descansados a ver um filme ou a ler.
Nem há um mês experimentei fazer as famosas Scottish Shortbread, e sairam, sa-bo-ro-sas. Como diz a minha avó Rosa "Com um café sabem a casar".
Deixo vos aqui algumas receitas, umas mais clássicas que outras para neste Natal adoçarem a vossa boca e a de muitas pessoas. Algumas receitas estão em inglês mas são fácil de seguir.
Engraçado como mudamos à medida que crescemos. Quando somos mais pequenos não gostamos de muitos sabores e depois, enquanto adultos, adoramos. Neste caso, existe uma explicação biológica: as nossas papilas gustativas vão-se modificando à medida que crescemos também. Mas no que toca a gostos, acho que é mesmo amadurecer, ou será que também temos algumas ligações no cérebro que vão mudando os nossos gostos? Bem é sempre aquela questão genético vs. interação à ambiente.
Ninguém diria à Sofia pequenina que um dia iria gostar de plantas verdes. Achava um desperdicio de espaço, e dinheiro. Eram verdes (coisa horrível!), monótonas, nem sabiam gerar uma flor algumas delas. Agora adoro. Acho lindas, fazem efeitos engraçados e dão vida à casa. Consigo mesmo adorar os fetos que para mim, antes do curso, equivaliam o mesmo que erva daninha. Consigo olhar para elas, e ver como elas são tão importantes na evolução das plantas. São aquelas que estão ali logo no inicio da linha da evolução. E são tantas, e tão lindas, com aqueles pequenos folhinhos, ou pequenas folhas que tem outras pequenas folhas.
E como já sabemos: as suculentas e cactos. Penso que não preciso de desenvolver muito a minha loucura por esse tipo de planta. (senão sabem é só dar uma vista de olhos neste post, neste, e neste, embora este último seja importado do endereço de blogue antigo e não tem fotos).
Com a renovação que vai acontecer por estes lados, ando a ver como vou trazer plantas cá para casa. Quero uma Lingua de Sogra, alguns fetos quem sabe um Rabo de Porco, e cactos, talvez um daqueles tipicamente sul americanos, um Crassula ovata "Gollum". Mas tenho visto tantas ideias giras na Internet, que nem sei qual escolher!
Que acham? Deixo aqui o link da loja com os vasos do Star Wars, porque eu já fiquei apaixonada.
Com a (des)organização que vai ter que levar a casa nos proximos meses, existe uma pequena parte que sempre foi adiantada, e adiantada, e adiantada, durante anos. E obvio, vai calhar à mesma a arrumar. Penso que é algo que também acontece com muitas familias: a gaveta das fotos. Problema é que na minha casa, é a gaveta das fotos, uma saca que tinha fotos que estava no meio de outra lembranças, eu tenho uma caixa com outras fotos que também já tem algumas fotos que vieram da gaveta, são albuns já com fotos soltas.
Por isso, e para resolver esta problemátiica, ando a procurar ideias no local do costume, Pinterest. A verdade é que, a coisa ronda quase sempre o mesmo: ou caixas, ou caixas dentro de caixas, ou albuns mais ou menos decorados. O que muda é como identificamos. Como muitas das fotos antigas não tem data algumas delas, penso que vou marcar por, "Antes Sofia", "Depois Sofia", que acham? Eu fui um marco muito importante na familia, obvio que as fotos mudaram muito depois de mim, tem uma trunfa loira em quase todas as fotos, geralmente nua ou amuada nos primeiros anos de vida.
Fora isto, penso que vou tentar identificar por anos, em intervalos e vou colocar por caixinhas como as que tem na fotografia por paises.
Ando viciada no blogue da Claúdia, A Mulher que Ama livros. Espero que ela não pense que seja muito stalker da minha parte mas quando se trata de livros eu estou lá. E vejam, geralmente o tipo de livros que ela fala nem são algo que me atrai muito como títulos, porque eu sou mais menina de livros de ficcção cientifica, fantasia, técnicos e de ecologia. Mas os clássicos e os romances históricos também fazem parte do meu leque de gostos. E hoje, enquanto estava a trabalhar a arrumar uns processos tinha os vídeos da Cláudia no youtube acerca dos resumos de 2016 e projetos para 2017 no fundo. Vi um vídeo em que falava da questão do TBR (to be read), que a lista do TBR ajudava no projeto dela de poupança, Nós, os amantes de livros temos um defeito sempre que entramos num local que tenham livros à venda, lá vai mais um livro. A Claúdia falava na questão das promoções, eu até nem costumo comprar em promoções porque nunca calhou de ter sempre livros que me chamassem, o meu problema é mesmo as edições. Eu mato-me por uma edição linda.
Uma vez que estou empenhada nesta minha empreitada em conseguir gerir melhor o meu dinheiro porque preciso para projetos futuros, pensei que realmente tenho que ter mais atenção porque ainda tenho muitos livros por ler em casa. Como tenho um bullet journal pensei que faria todo o sentido ter lá uma lista com os livros que tenho e ainda não os li, e não comprar mais nenhum livro (a não ser que seja uma edição unica como a do Harry Potter dos 20 anos que não vou resistir e vou comprar a versão de Gryfindor, ou da Agatha Christie porque eu este ano é que ia ser o ano ...). Assim há medida que vou lendo vou riscando.
Eu já tinha falado neste técnica de organizaçao da agenda pessoal há uns anos, mas agora está muito na baila. Ok, eu não tenho paciência para estar a fazer desenhos em cada mês, mas fiz nas páginas bases para o inicio da agenda, como por exemplo no caso dos livros tenho uma estante desenhada onde vou adicionando livros desenhados com o titulo dos livros que li. E embora não tenha paciência para desenhar e fazer coisas muito bonitinhas a verdade é que existe páginas que conseguem ser práticas e bastante bonitas à vista. E a realidade é que o bullet journal começou como uma forma de organização em que a própria pessoa é que criava as chaves de organização na agenda e criava os próprios painéis conforme as necessidades. Os desenhos são um plus.
Deixo aqui algumas sugestões, que a maior parte coloquei no meu.
Imagens: de Pinterest
Sinceramente,
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Sou a Sofia Gonçalves. 29 anos. Curiosa sem fim, exploradora de livros, advogada de boa comida, gestora de estados ansioliticos, caçadora de sonhos, escriba escrava da palavras da minha cabeça, pajem dos meus animais.