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The Daily Miacis

O que tenho lido #22

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O segundo livro que lemos para o clube de leitura Companhia da Tinta foi "1984" do George Orwell. Este livro também foi leitura para o projeto 101 livros de fantasia e ficção cientifica.

 

Resumo:

"Segundo Orwell, Mil Novecentos e Oitenta e Quatro é uma sátira, onde aliás se detecta inspiração swifteana. De aparência naturalista, trata das realidades e do terror do poder político, não apenas num determinado país, mas no mundo — num mundo uniformizado. Foi escrito como um ataque a todos os factores que na sociedade moderna podem conduzir a uma vida de privação e embrutecimento, não pretendendo ser a «profecia» de coisa nenhuma"

 

A personagem principal aqui para mim não é Winston, a personagem que seguimos ao longo desta história. Para mim a personagem principal é a doutrina, o totalitarismo que existe no mundo de 1984. Winston, Julia, O'brien servem como ferramentas para esse mundo nos entregar a mensagem. Porque digo isso?

 

O livro está dividido em 3 partes. A primeira parte, foi a parte que menos gostei, porque através dos olhos de Winston temos uma descrição de tudo o que acontece naquele mundo. As descrições não são só através de descrições ou experiências que o Winston já ultrapassou. Temos mesmo descrições no presente, no momento de coisas que o Winston está a fazer. E tendo em conta a metodologia daquele regime, que tira tudo o que seja estimulo, acabam por ser descrições muito monótonas, e por vezes repetitivas. Contudo a ideia será passar mesmo a ideia de como é triste um mundo assim, mas a falta de acção, de movimentação de acontecimentos, tornou a leitura custosa.

Quando passamos para o livro 2, a acção já desenrola. E gostei imenso. Gostei tanto que não fiquei atenta a possíveis avisos por parte do autor. E quando atingimos o clímax, não esperava mesmo por aquele desenrolar. Ou seja esperava que acontecesse mas não como aconteceu. 

E quando chegamos ao livro 3 a acção ainda melhora bastante, é bastante empolgante,eu não consegui largar a leitura neste último capítulo. Mas desilidi-me no fim.

Poemos dizer que cada capítulo corresponde ao moto do Partido:

Guerra é Paz (livro 1)

Liberdade é Escravidão (livro 2)

Ignorância é Força (livro 3)

 

Talvez posso não estar a entender a mensagem, talvez a mensagem seja mesmo a que estou a pensar. Contudo a minha ideia era que no fim, o que prevalece é o nosso espírito, para mim teria que existir uma moral desse tipo. A verdade é que a moral que aparece lá não deixa de ser crua e realista. No fundo, está bem encaixada na mensagem e no contexto. Não esperava um fim muito espetacular, mas a verdade é que esperava conversas mais filosóficas ao longo do livro e estava à espera que no final existisse um discurso revelador. Foi talvez a desilusão que tive com este livro. 

 

No computo geral, foi uma leitura agradável, muito fácil e fluida, bem escrita. Com personagens terra a terra, Winston é insípido e bastante maleável, Julia é a geração sobrevivente bastante definida. Só esperava um final diferente, aliás toda uma história diferente. Por isso a minha pontuação é de 4: a história é forte, enquadrando no ano em que foi editado é algo bastante contemporâneo, mas insípida nalguns pontos.

 

 SInceramente,

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 PS: Feita palerma andei a perguntar se alguém tinha à venda ou tinha para emprestar o livro de George Orwell 1986... e demorou até alguem que corrigir.

Ciclo leitura Maio Junho

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O livro que ganhou a votação do clube de leitura é " À boleia pela galáxia" de Douglas Adam. (The Hitchiker's Guide to the Galaxy).

 

Resumo:

"Segundos antes de a Terra ser destruída para dar lugar a uma auto-estrada intergaláctica, o jovem Arthur Dent é salvo pelo seu amigo Ford Prefect, um alienígena disfarçado de actor desempregado e que se encontra a trabalhar numa nova edição do Guia Para Quem Anda à Boleia Pela Galáxia. Juntos, viajam pelo espaço na companhia do presidente da galáxia (ex-hippie, com duas cabeças e três braços), Marvin (robô paranóico com depressão aguda), e Veet Voojagig (antigo estudante obcecado com todas as canetas que comprou ao longo dos anos). Onde estão essas canetas? Porque nascemos? Porque morremos? Porque passamos tanto tempo entre as duas coisas a usar relógios digitais? 

Se quer obter estas respostas, estique o polegar e apanhe uma boleia pela galáxia. Adams satiriza capitalismo, governo, grandes corporações, religião organizada, militarismo… Simplesmente delicioso!"

 

Estou curiosa para ler este livro! Já ouvi óptimas opiniões e depois ainda dá para ver o filme!

Quem vai participar?

 

Sinceramente,

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Na minha prateleira

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Dizem vocês que ela está louca, dois posts  no mesmo mês de livros comprados, depois de ter dito que ia poupar? Yes, I have been a naughty girl.

Tem sido dificil resistir,  tenho falhado neste ponto. Já tinha mencionado no post anterior que comprei uns livros a mais. Alguns era para as leituras que tinha de fazer, outros eram livros há algum tempo procurados. Outros... foram impulso. Em compensação. todos os livros desta lista, todos, são em segunda mão, foram comprados usados.

 

Como leitura do clube de leitura Companhia da Tinta, temos o primeiro livro da saga " As brumas de avalon" de Marion Zimmer Bradley, e por isso quis comprar. Contudo, não sou grande fã da edição recente da Saída de Emergência, e para além disso, na Wook que é onde costumo comprar, estava tanto esta edição como a nova esgotados! Nem procurei noutros sites, lembrei me de ver se tinha outra edição no Olx, e não é que encontrei numa capa que eu adoro , e logo o primeiro e segundo livro a um bom preço? 

No desafio Sevenwaters, Março/Abril correspondiam aos meses para ler " O filho  das sombras" de Juliet Marillier, o segundo volume da saga. E pela mesma lógica do livro para o clube de leitura lembrei me de procurar no Olx, porque não gostava muito da capa da nova re-edição. Encontrei a edição antiga em segunda mão, como novo! Nem dobras na espinha dorsal tem. Considero este livro um bom achado.

Estamos a fazer uma leitura partilhada de "O senhor dos anéis", e é um crime da minha parte ainda não ter lido "O Hobbit" de J.R.R. Tolkien. Vá, uma das minhas desculpas era porque nem sempre encontrava a edição em português da Europa-América, porque livros com capas de filmes, Sofia não compra, nah-ha! Decidi procurar só por curiosidade, com intuito nenhum de comprar, mas vi a edição que comprei a um preço bom e em boas condições, então foi impulso. Foi um impulso com anos de premeditação, posso resumir desta forma.

Os livros de compras de impulso mesmo foram os próximos. A Mafalda (pareço um pouco stalker mas ela costuma ter listas de livros que são bem ao meus gosto) mencionou num video há uns meses que este ano ia ler um livro do Pabre Brown. E, até como ando numa onda de livros policiais, pensei que gostaria pelo tema e o contexto. Por o acaso, encontrei estes dois livros vendidos num lote de livros de um alfarrabista no Olx. São dois livros que tenho alguma curiosidade para ler, pois é de um padre com uma aptidão para analisar a natureza humana algo que se diria que seria comum nesta profissão. Comprei então " A inocência do Padre Brown" e "O escândalo do Padre Brown" de G.K. Chesterton.

Por fim, comprei livros escritos por Philip K. Dick e da Ursula K. Le Guin da colecção Argonauta. Gosto destes livrinhos pequeninos com estas capas antigas. Os títulos comprados de Philip K Dick foram " Depois da Bomba", "A Arma Impossível", "O homem do castelo alto 2" (sim este foi uma compra ridicula não vi que era o 2), e "Os Jogadores de titã". Os titutlos da Ursula foram "Expulsos da Terra", e " O mundo de Rocannon". Foram por mera curiosidade, há bastante tempo que quero ler algo desta autora que faleceu este ano.

 

Embora tenha sido bem fora do orçamento penso que foram boas compras. Agora é ler tudo!  Desta lista qual é o que vocês gostariam de ler? Vão participar na leitura do clube do livro?

 

Sinceramente,

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Clube do Livro Companhia da Tinta - Ciclo Janeiro/Fevereiro

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A leitura para o clube do livro "Companhia da Tinta" neste ciclo de 2 meses é " Eu Robot" de Isaac Asimov. Depois de um empate em 3 títulos, ficou este livro escolhido. Muitos devem conhecer a história devido ao filme protagonizado por Will Smith, com o mesmo título do livro.

Sinopse:

Isaac Asimov alterou para sempre a nossa percepção dos robots quando formulou as já clássicas leis que governam o seu comportamento. Em, "Eu, Robot", Asimov faz a crónica do desenvolvimento do robot, desde as suas primitivas origens no nosso presente até ao derradeiro aperfeiçoamento num futuro não tão distante - um futuro no qual a própria Humanidade poderá vir a ser considerada obsoleta.

Histórias de robots que enlouquecem, de robots que lêem a mente, robots com sentido de humor, robots filósofos, robots políticos e robots que, secretamente, governam o mundo, tudo contado com a mistura dramática de factos científicos e de ficção científica que se tornou a imagem de marca de Asimov.

 

Não é das melhores sinopses mas em inglês ou português, era quase o mesmo, com a adição das 3 leis robóticas. Penso que é um livro interessante, e se participarem na leitura deste ciclo, gostava que pensassem nas seguintes questões: em termos éticos e morais, quando é que acham vamos passar a considerar um robot como um igual a nós? No que toca a leis como de segurança, perante um homicidio por exemplo, ou perante o cuidado de uma pessoa? Como é que vamos passar a considerá-lo imperdivel em termos de "alma" por assim dizer? E quando um robot superar a inteligência humana que é algo facilmente atingível, será que o papel professor-aluno vai inverter? Eu gosto de pensar neste tipo de assuntos, porque parece algo não atíngivel no momento mas penso que não é bem assim, e nós temos um dedinho de papel de Deus no que toca a criação, mas também não gostamos que nos superem. Contudo, quando é que vamos atingir a perfeição na criação que ela vai se tornar igual à nossa imagem?

 

Sinceramente,

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BLOGGER
Sou a Sofia Gonçalves. 29 anos. Curiosa sem fim, exploradora de livros, advogada de boa comida, gestora de estados ansioliticos, caçadora de sonhos, escriba escrava da palavras da minha cabeça, pajem dos meus animais.

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