Este filme, "This Beautiful Fantastic" é deliciosamente encantador. Como diz no poster, a vida floresce nas formas mais encantadoras, e é genial como este filme explica como a coisa mais simples e mais bonita que são as flores, une as pessoas mais diferentes, cria coragem e faz-nos seguir os sonhos.
Bella Brown, orfã e peculiar, vive uma vida rotineira sempre muito sozinha. Bella Brown tinha um medo de tudo que fosse natureza. E foi à custa dessa aversão, que o seu vizinho, consegue fazer com que ela fosse despejada caso não colocasse um jardim num estado habitável num prazo de um mês. Esse jardim, cruza vidas, e histórias. Aprendemos que o ser mais frio pode ter tido o maior da vida dele, que por vezes só falta aquele clique para nos lançarmos na vida e seguir os nossos sonhos, perder o medo. Bella Brown queria ser uma escritora e ilustradora de livros infantis, mas nunca conseguia criar nada. E foi no momento em que ela tinha a vida mais caótica que se fez luz na cabeça. Tudo graça às flores, um velho rezingão e a uma pequena ave.
É uma história apaixonante, em que o charme está nos pequenos detalhes. É uma história, sem grandes dramas, nem intrigas, nem cenas torridas de amor, mas é viciante. Vi este filme porque me mostraram o trailer, quando eu nem sabia que tinha saido. E foi das melhores surpresas este ano. É daqueles filmes bons para um domingo à tarde como para uma sexta à noite, ou para segunda quando estamos mais cansados por ser o ínicio da semana. Tem um pequeno cheiro a conto de fadas que não deixa de ser a magia do filme, mas no seu cerne é um filme puramente emocional, do coração.
Recomendo vivamente! É uma espécie de "Penélope" mas sem o nariz de porca e sem tanta magia. É um filme de uma miuda que tem um sonho e um jardim para cuidar. Não somos todos nós?
31 de Outubro é uma data misteriosa. Não só o seu nome assim o diz " Dia das Bruxas" como tem várias questões à sua volta. A primeira depreende-se com a celebração actual: como é que nós, povo com descendência céltica, deixamos de dar valor a esta festa que nos dizia tanto e os "americanos" vibram com a festa, com as suas lendas como Salem? É algo que me ultrapassa. Sei que o significado atual já é meramente comercial, mas é algo na história que não consigo compreender. Outro mistério é porque, dos poucos que festejam, há portugueses a gastar rios de dinheiro na decoração do jardim e casa quando pouca gente anda na rua para apreciar como devia ser? A última questão pertinente é: o que vou fazer nessa noite?
Sim eu gosto de festejar. Não faço nenhuma ceia das colheitas como deveria fazer, mas a minha colheita de receitas e comida para casa costuma ser muito produtiva. Como não sou menina, nem nunca fui, de disco nights e afins, a festa do Halloween é mesmo em casa. Já tenho as minhas abóboras colocadas de lado para o famoso "carving" e já tenho algumas comidas na mente, se bem que como a matilha é menor este ano, a ceia é menor. Mas isso não implica qe não vou encomendar uns doces da Glood.
Este ano como guardei bem a decoração minimalista, DIY e "chinoca" do ano passado, e comprei umas coisinhas baratas no Intermaché, já tenho decoração e roupa hei de arranjar alguma coisa com o que tenho por casa. Porque o programa mesmo é: abastecer me de comida e ver filmes pela noite dentro. Como estou de férias e tudo bem mesmo a calhar. Portanto para um clássico de Halloween já tenho
Comida
Decoração
Roupa (já tenho uns collants com esqueletos, tenho uma saia com toule tenho perucas, alguma coisa estranha hei de criar)
Falta a diversão, ou seja, filmes. Como clássicos de filmes para o Halloween, tenho uma pequena lista que neste época do ano não podem faltar, e não, não são de terror. Eu não posso ver muitos filmes de terror: vi o "The Ring" andei semanas a ver debaixo dos meus lençois senão tinha nada, vi o "Saw" andei durante dias a sonhar com porcos, e vi o "The Fourth Kind" andei semanas a dormir mal a pensar que ouvia coisas e que não acordava como adormeci. (este último tem partes para nos deixar mesmo na dúvida se estamos sós neste mundo). É uma lista com filmes do mesmo género dos clássicos que temos de ver no Nata, mas ligados ao Haloween. A minha lista de filmes que gosto de ver são (a negrito são aqueles que não falham):
Ghostbusters ( mas o original não aquela versão manhosa das mulheres que nem revisão correta tinham para dizer mercado é a palavra espanhola para mesa)
Ok, este último não é bem halloweenesco mas, é só porque é de contos de fadas. Estou indecisa. Hocus Pocus é uma tradição que falhei no ano passado portanto este ano não passa , já vi alguns Harry Potter para o Pottermania. Já não vejo há muito "Bewitched" nem "Addams Family", acho que vai ser este. Ou voltar a ver a série "Witches of East End" adorava a série, estava tão engraçada e foram acabar no final da segunda season que ficou mesmo com um cliffhanger.
O único filme que gostei de Tom Cruise foi no Scary Movie 4. Porque não era ele, mas a gozar com uma personagem de um filme em que ele entrou. A minha parte favorita é a que goza com a famosa entrevista da Oprah.
Mas, tudo mudou neste filme. Quase que me abstraia do facto de ser ele que estava no filme. O tema do filme contribuiu, sou uma colada em Egiptologia, e por isso já deduzem que sim, fui uma fã da saga " A Múmia". Quando vi o trailer e a notícia que este filme ia sair, depois do nó no estomâgo não-acredito-que-escolheram-o-tom-das-cruzes, fiquei mais arreliada por fazerem um reboot de uma saga que foi boa nos dois primeiros porque funcionava a magia entre os actores, e porque o contexto da história e da realização davam o toque místico com. Se falarmos do terceiro filme da saga " A Múmia" já ninguém comenta, ou então goza com os Yetis. Não consegui nutrir carisma pelo filme, porque embora a ideia fosse ver o casal fora do mundo do Egipto, é uma transição chocante, forçada e sem qualquer humor num filme que constantemente tenta puxar por uma piada. Já para não falar que os actores, não há nada ali, não se sente carisma nem paixão entre nenhum deles.
"The Mummy" não é um reboot. Sim temos uma história de alguém que foi amaldiçoado, no tempo do egipto antigo, e alguém no presente, um soldado aventureiro que por acidente descobre o túmulo sem ligar aos avisos, e portanto esta múmia começa a matar gente por Londres, até recuperar a sua boa forma, e também temos uma vítima que ela precisa de sacrificar. Embora tudo o que tenha referido "é tão o outro filme", não é o outro filme. Sim temos alguém amaldiçoado, que era uma princesa quase a ser faraó, quem descobre o túmulo dela é um soldado que é um mercenário negro e que roubou a informação de uma arqueóloga, e que é esse mesmo soldado o escolhido como vitima para ser sacrificado pela Múmia que assim completa o ritual dela: transformar o Tom Cruise no demónio com o qual ela fez o pacto.
Mas este filme tem uma mudança do paradigma, bastante perspiscaz e em nada descabida. Entramos num universo diferente. Vamos voltar a entrar no universo dos monstros miticos como Múmia, Homem Invisivel, A Critura do Lago Negro, Frakenstein, Drácula, neste filme já temos o Dr Jekyll/Mr Hyde. Penso que a ideia é algo díficil de conseguir um equilibrio perfeito, pois vamos misturar o universo destes vários monstros, que até agora estamos habituados a vê-los representados isolados, cada um no seu universo. Penso que o único até agora que misturou vários monstros míticos foi " A Liga dos Cavalheiros Extraordinários" que para mim é um clássico. É deliciosamente lindo tanto o ambiente steampunk como o mundo pós apocaliptico.
O filme termina com algo no ar, com fios que podem ser apanhados para continuar, como podem ficar assim soltos e não ficarmos com falta de nada. Para mim, penso que era bom continuar a tricotar as pontas soltas.
Este filme, era uma obra prima que estava à espera desde que vi o trailer. Não quando soube que ia ser realizado um live action da super heroína Wonder Woman,mas só quando vi as primeiras imagens do trailer é que me convenceu. Isso, e todo o marketing que andava aí à volta do filme, desde como é simples humilde e uma mulher potente, a atriz Gal Gadot, até à força que rodeava à volta das mensagens do filme que basicamente são duas "Paz e Amor" e "Woman Power".
Inicialmente somos levados por aquelas imagens muito visuais da Ilha das Amazonas, uma ilha paradísiaca, mar azul, cascatas lindíssimas, terrenos verdes, habitações ao estilo grego e todo o resto. Somos envolvidos por aquele ambiente helenista, em que predomina o conhecimento per se mesmo no que toca a conhecimento bélico e estrategista, e a mitologia grega paira no ar. As amazonas também, mulheres lindas com corpos atléticos, várias formas, várias maneiras de ser. Contudo quando chegamos ao diálogo achei-o demasiado robótico. Penso que num filme deste tipo não é fácil, porque se fosse muito emotivo era feminismo cor de rosa a mais, mas aqui as conversas robóticas empolgadas pelo sotaque do leste não ajudaram muito. É um equílbrio muito dificil entre clichés feministas e uma Xena. Penso que quem se sobressai mesmo é a atriz que faz de Diana, conseguiu criar uma Wonder Woman integra, humilde e inocente, com os valores morais todos no sitio e sem nos esquecermos que é humana.
A acção corre de uma forma constante, as personagens evoluem ao longo do filme. Contudo tinha ideia, talvez porque tinha lido um pouco acerca do conceito à volta da Wonder Woman e falado com a Victoria Dane,que o filme apelaria mais aos valores morais. Mas voltamos ao mesmo pau de dois bicos: não podiamos focar na força sobre humana, que dá muito jeito na segunda guerra Mundial, da Wonder Woman e ao mesmo tempo focar na capacidade de relações internacionais para a paz e amor que ela tem. A Wonder Woman é mesmo isso, um símbolo pela paz mantendo o amor acima de tudo. E é interessante, ela chegar à conclusão que são os humanos que têm o poder tanto para a luz como para a escuridão.
Temos que ver que não é um filme típico de super heróis, é mais sombrio ao estilo DC mas não é dos mais sombrios da DC. E por isso gosto bastante do filme porque só aí ganha bastante pontos. A minha expectativa era por algo mais, mas também sabemos que estes grandes cluster de filmes de heróis são feitos para massa e ainda bem porque senão não tinha havido este grande ressurgimento que houve da cultura pop nos últimos anos, facilitando a vida aos que já eram geeks e nerds antes da febre.
E há que admitir uma coisa : WOMAN POWER!
Sinceramente,
Mais para ler
BLOGGER
Sou a Sofia Gonçalves. 29 anos. Curiosa sem fim, exploradora de livros, advogada de boa comida, gestora de estados ansioliticos, caçadora de sonhos, escriba escrava da palavras da minha cabeça, pajem dos meus animais.