Ainda sobre o ano passado. Aquele 2017.
Parece que foi há muito. Entramos na semana que menos gosto do ano. A primeira de Janeiro. A primeira do ano novo. Aquela que tem muita esperança e muita novidade. Mas que para mim é cinzenta. Aquela magia, aquela janela de nostalgia, bondade, corações cheios, amizade, familia, desaparece, e voltamos todos à nossa máscara rezingona que fica um pouco mais amena durante o Verão.
2017. Aquele ano que tenho a sensação, que a maior parte das pessoas não correu como queria mas o que cosneguiu atingir encheu o coração, tenha sido um filho, uma viagem, uma acção pequena do dia-a-dia, qualquer conquista digna de entrar no nosso hall das taças dos campeonatos pessoais.
Nos meandros das minhas leituras, consegui ver que a maior parte das pessoas diz que foi um bom fim do ano. E aos poucos fui chegando à conclusão do seguinte: aos poucos acho que estamos todos a perceber que para sermos mesmo felizes, é preciso muito pouco.
2017 não foi o meu ano perfeito. Tinha ideia de chegar ao fim de 2017 com uma conquista boa conseguida a nivel pessoal e a nível profissional. Posso, falando português, dizer que fiquei na cepa torta. Não avancei muito, até posso dizer que andei para trás e tive que caminhar muito para chegar ao ponto onde estava. Mas digo que cheguei bem, feliz ao final do ano. Conclui que a pressa é minha inimiga, que os sonhos são bons mas o que conta mesmo é a viagem, e que temos de estar atentos à nossa volta porque aí é que está o que é nosso, o que é bom e o que nos faz feliz.
E vejo à minha volta, caras cansadas, almas pesadas, e mãos contorcidas da luta, mas vejo olhos cheios de esperança e amor. Sonhos para cumprir e conseguir sem nunca esquecer quem somos.
Desejo que em 2018 não deixem de ser vocês mesmo que todos vos contradigam. Sejam TU, eu vou ser SOFIA.
Sinceramente,