Clube do Livro Companhia da Tinta - Ciclo Janeiro/Fevereiro
A leitura para o clube do livro "Companhia da Tinta" neste ciclo de 2 meses é " Eu Robot" de Isaac Asimov. Depois de um empate em 3 títulos, ficou este livro escolhido. Muitos devem conhecer a história devido ao filme protagonizado por Will Smith, com o mesmo título do livro.
Sinopse:
Isaac Asimov alterou para sempre a nossa percepção dos robots quando formulou as já clássicas leis que governam o seu comportamento. Em, "Eu, Robot", Asimov faz a crónica do desenvolvimento do robot, desde as suas primitivas origens no nosso presente até ao derradeiro aperfeiçoamento num futuro não tão distante - um futuro no qual a própria Humanidade poderá vir a ser considerada obsoleta.
Histórias de robots que enlouquecem, de robots que lêem a mente, robots com sentido de humor, robots filósofos, robots políticos e robots que, secretamente, governam o mundo, tudo contado com a mistura dramática de factos científicos e de ficção científica que se tornou a imagem de marca de Asimov.
Não é das melhores sinopses mas em inglês ou português, era quase o mesmo, com a adição das 3 leis robóticas. Penso que é um livro interessante, e se participarem na leitura deste ciclo, gostava que pensassem nas seguintes questões: em termos éticos e morais, quando é que acham vamos passar a considerar um robot como um igual a nós? No que toca a leis como de segurança, perante um homicidio por exemplo, ou perante o cuidado de uma pessoa? Como é que vamos passar a considerá-lo imperdivel em termos de "alma" por assim dizer? E quando um robot superar a inteligência humana que é algo facilmente atingível, será que o papel professor-aluno vai inverter? Eu gosto de pensar neste tipo de assuntos, porque parece algo não atíngivel no momento mas penso que não é bem assim, e nós temos um dedinho de papel de Deus no que toca a criação, mas também não gostamos que nos superem. Contudo, quando é que vamos atingir a perfeição na criação que ela vai se tornar igual à nossa imagem?
Sinceramente,