Hair care // Salvador de nós
Vou vos confessar algo. Em Dezembro, logo nos primeiros dias, dirigi-me à minha cabeleireira, totalmente invicta que cortava o cabelo naquele dia. Já tinha corte escolhido e tudo. A minha cabeleireira apesar de muita relutância, aceitou porque sabia qual era o meu problema com ele e, lá começamos. Contudo, nessa minha ida estava marcado lavagem de brilho (não me lembro do nome técnico) e madeixas, que foi o que se fez primeiro. Depois de muito, muito tempo e o meu estômago já a roncar com a fome, chegou a hora de voltar a sentar frente ao espelho e começar a pentear para cortar.
Qual era o meu problema? Os nós. O meu cabelo não é o mais glamouroso de sempre, e dá me muito trabalho: raiz oleosa, pontas secas, e todos os defeitos de um cabelo encaracolado menos os caracóis. Mas para além disso é muito instável: hoje tenho um cabelo estilo afro anos 60, amanhã tenho o assapado sem forma nem penteado. Mas eu gosto dele, com muita, muita (inspira), muita paciência consigo ajeitá lo e se fosse rica e pudesse, uma cabeleireira a pentea lo todos os dias: tinha o cabelo mais lindo de sempre.
A minha realidade é lidar mesmo com os defeitos dele e por isso, ao longo destes meus anos sempre me fartei rapidamente dele: já passei por várias cores e misturas com madeixas e cortes. O corte sempre foi o meu refúgio quando os defeitos do cabelo começam a ser problemáticos. Mas desta vez, para além de ter prometido a mim mesma que até aos 30 não cortava mais o cabelo, não me lembro de o ter tão comprido, loiro como sempre quis e não estar todo descolorado, e a gostar dele. Tirando os nós. Os nós eram um problema, porque com madeixas, o cabelo parte muito facilmente, e quando se lava o cabelo, as pontes de hidrogénio que formam a forma 3d do cabelo e todos os seus trejeitos, estão instáveis e por isso, facilmente partimos o cabelo. Quando queremos que ele cresca e saudável isto é algo que não pode acontecer. Por isso, eu saia do banho com rastas de nós e tentava depois de o cabelo um pouco seco começar a pentear. Mas era muito díficil.
Nesse dia em que ia cortar o cabelo, demoramos 20 minutos para tirar os nós, porque quando se faz madeixas o cabelo fica um extra mais seco. Depois do cabelo todo esticado, e começar a ver as tesouras fora, comecei a ficar com dúvidas. Coisa que, em questões de corte, nunca me aconteceu. E comecei a dizer eu gosto dele comprido, e a minha cabeleireira a dizer e ele está tão bonito. Mas e os nós, senhor? E os nós?
Ficamos em compromisso. Ainda não era desta vez que ia cortar o cabelo. Ia experimentar usar os menos novos amigos: uma Wet Brush e " Meus Caracóis Intensos" da Novex. Não quero outra coisa.
A Wet Brush é uma escova, cujas cerdas são tão flexiveis, que tem alguma força para desfazer o nó, mas não o suficiente para forçar o cabelo e partir. Dobram de tal forma que o cabelo vai se mexendo mas não em demasia, e assim pressionar o cabelo a partir. São as escovas para tirar nós per se. Sendo recomendadas mesmo para quem usa extensões.
O produto da Novex adoro porquê? Primeiro, cheira a Verão. Não sei porque coloco aquilo e lembro-me logo de praia. Segundo, posso colocar muito produto, que não fico com o cabelo oleoso. Pode ficar assim um pouco mais dificil de secar, ou com um brilho diferente, mas não fica oleoso. E adjuda imenso a tirar os nós, porque é quase como colocar creme. O cabelo desliza muito melhor.
No final, penteio o cabelo molhado e quase nenhum cabelo me fica preso à escova. Por isso, se vocês sofrem de nós e têm um cabelo forte, quebradiço, recomendo que experimentem este duo. Agora já nem em franjas penso fazer.
Quem sofre deste mal capilar?
Sinceramente,
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