O que tenho lido #37 + 365 dias com Poirot e Marple
Voltamos ao 365 dias com Poirot e Marple! Que saudades que eu tinha!
Resumo:
Amy Leatheran é uma jovem enfermeira encarregada de acompanhar o casal Kelsey na sua viagem para Bagdade. Finda a tarefa para a qual fora contratada, Amy prepara o seu regresso a Londres quando é inesperadamente contactada pelo Dr. Leidner, um arqueólogo de renome, para dar assistência à sua mulher, Louise. De facto, Louise é uma pessoa extremamente nervosa e sofre de súbitos e incontroláveis ataques de pânico. No cenário longínquo de uma escavação arqueológica nas margens do rio Tigre, Amy conquista o afecto e a confiança de Louise, que lhe faz confidências sobre o seu passado e chama a atenção para os estranhos acontecimentos que ocorrem no acampamento e cuja origem é unanimemente atribuída aos seus próprios problemas nervosos. Mas depressa se torna óbvio que as suas suspeitas estavam correctas. E quando a tensão tinge o seu auge eis que surge o inigualável Hercule Poirot, numa oportuna viagem pela Mesopotâmia. Por entre um labirinto de segredos e mentiras, Poirot parece, desta vez, ter chegado tarde de mais
Quando comecei a leitura desta obra de Agatha Christie, estava crente que era um dos meus episódios favoritos das série. Mas parece que afinal era outro, em que só vi o fim.
A voz que narra esta história é a da enfermeira, Amy. É uma experiência diferente e agradável, porque é num tom um pouco mais pessoal, intimista, sem papas na lingua e até curriqueiro. Não é tão limpo e tão melancólico como quando é o Hastings.
Hercule Poirot aparece na última metade da história, e não é das histórias em que ele se envolve mais. Uma vez que é a enfermeira que narra a história acabamos por "conviver" no seio do dia a dia dos suspeitos todos.
Embora me lembrasse quem era o autor do crime, não sabia como começava a história, qual a relação das personagens. Contudo, foi uma história que não me encantou muito. O tipo de dedução com que Hercule desvenda o mistério, é daqueles em que é muito difícil de ter alguma pista ao longo da história, porque tem alguma trabalho dele fora da narrativa. Então por isso, não é das histórias que mais me fascina. Gosto de chegar ao final e pensar, pois é, realmente na história tinha passado esta pista e não vi.
Ainda assim, quando nos é apresentado o autor do crime, é surpreendente, nunca pensariamos em tal.
Siga para o próximo!
Sinceramente,