O que tenho lido #7
Para o meu clube de livro "Companhia da TInta", li o clássico " Alice no Pais das Maravilhas".
DIr-se-ia o apogeu da imaginação infantil, o epítime do que é ser criança. Mas honestamente: eu não consegui associar este livro a nada.
Considerava este livro como um clássico infantil com personagens muito caricatas mas com uma mensagem final que a imaginação é um mundo que todas as crianças precisam de ter e onde muitas vezes aprendem algo. Mas, ao ler o classico de Lewis Carrol, a sensação que tive foi que o escritor teve sempre ideias de personagens cada vez mais berrantes e foi introduzindo-as à Alice de uma forma ritmica de tal forma, que ela não tem descanso desde o momento que cai ao buraco.
Nâo consegui absorver nada da história, nem uma mensagem moral, nem percebi que houvesse uma evolução na personagem principal: penso que da mesma forma arrogante com que ela cai no mundo das maravilhas, ela sai, acorda de um sonho, e continua a vida dela.
Comentava com a Ana no grupo do Clube, que o livro para mim parece mais história que Lewis Carrol escreveu como honra a alguém que ele conheceu com demência ou esquizofrenia, porque é deveras estranho. Mas não é estranho fora do normal, é estranho porque só tem coisas bizarras mas, para mim, sem significado.
No entanto, não deixa de ser um clássico infantil, com muita imaginação. Mas é um livro que não voltarei a ler.
Sinceramente,