O que tenho visto #2 Wonder Woman
Este filme, era uma obra prima que estava à espera desde que vi o trailer. Não quando soube que ia ser realizado um live action da super heroína Wonder Woman,mas só quando vi as primeiras imagens do trailer é que me convenceu. Isso, e todo o marketing que andava aí à volta do filme, desde como é simples humilde e uma mulher potente, a atriz Gal Gadot, até à força que rodeava à volta das mensagens do filme que basicamente são duas "Paz e Amor" e "Woman Power".
Inicialmente somos levados por aquelas imagens muito visuais da Ilha das Amazonas, uma ilha paradísiaca, mar azul, cascatas lindíssimas, terrenos verdes, habitações ao estilo grego e todo o resto. Somos envolvidos por aquele ambiente helenista, em que predomina o conhecimento per se mesmo no que toca a conhecimento bélico e estrategista, e a mitologia grega paira no ar. As amazonas também, mulheres lindas com corpos atléticos, várias formas, várias maneiras de ser. Contudo quando chegamos ao diálogo achei-o demasiado robótico. Penso que num filme deste tipo não é fácil, porque se fosse muito emotivo era feminismo cor de rosa a mais, mas aqui as conversas robóticas empolgadas pelo sotaque do leste não ajudaram muito. É um equílbrio muito dificil entre clichés feministas e uma Xena. Penso que quem se sobressai mesmo é a atriz que faz de Diana, conseguiu criar uma Wonder Woman integra, humilde e inocente, com os valores morais todos no sitio e sem nos esquecermos que é humana.
A acção corre de uma forma constante, as personagens evoluem ao longo do filme. Contudo tinha ideia, talvez porque tinha lido um pouco acerca do conceito à volta da Wonder Woman e falado com a Victoria Dane,que o filme apelaria mais aos valores morais. Mas voltamos ao mesmo pau de dois bicos: não podiamos focar na força sobre humana, que dá muito jeito na segunda guerra Mundial, da Wonder Woman e ao mesmo tempo focar na capacidade de relações internacionais para a paz e amor que ela tem. A Wonder Woman é mesmo isso, um símbolo pela paz mantendo o amor acima de tudo. E é interessante, ela chegar à conclusão que são os humanos que têm o poder tanto para a luz como para a escuridão.
Temos que ver que não é um filme típico de super heróis, é mais sombrio ao estilo DC mas não é dos mais sombrios da DC. E por isso gosto bastante do filme porque só aí ganha bastante pontos. A minha expectativa era por algo mais, mas também sabemos que estes grandes cluster de filmes de heróis são feitos para massa e ainda bem porque senão não tinha havido este grande ressurgimento que houve da cultura pop nos últimos anos, facilitando a vida aos que já eram geeks e nerds antes da febre.
E há que admitir uma coisa : WOMAN POWER!
Sinceramente,