Voltamos ao 365 dias com Poirot e Marple! Que saudades que eu tinha!
Resumo:
Amy Leatheran é uma jovem enfermeira encarregada de acompanhar o casal Kelsey na sua viagem para Bagdade. Finda a tarefa para a qual fora contratada, Amy prepara o seu regresso a Londres quando é inesperadamente contactada pelo Dr. Leidner, um arqueólogo de renome, para dar assistência à sua mulher, Louise. De facto, Louise é uma pessoa extremamente nervosa e sofre de súbitos e incontroláveis ataques de pânico. No cenário longínquo de uma escavação arqueológica nas margens do rio Tigre, Amy conquista o afecto e a confiança de Louise, que lhe faz confidências sobre o seu passado e chama a atenção para os estranhos acontecimentos que ocorrem no acampamento e cuja origem é unanimemente atribuída aos seus próprios problemas nervosos. Mas depressa se torna óbvio que as suas suspeitas estavam correctas. E quando a tensão tinge o seu auge eis que surge o inigualável Hercule Poirot, numa oportuna viagem pela Mesopotâmia. Por entre um labirinto de segredos e mentiras, Poirot parece, desta vez, ter chegado tarde de mais
Quando comecei a leitura desta obra de Agatha Christie, estava crente que era um dos meus episódios favoritos das série. Mas parece que afinal era outro, em que só vi o fim.
A voz que narra esta história é a da enfermeira, Amy. É uma experiência diferente e agradável, porque é num tom um pouco mais pessoal, intimista, sem papas na lingua e até curriqueiro. Não é tão limpo e tão melancólico como quando é o Hastings.
Hercule Poirot aparece na última metade da história, e não é das histórias em que ele se envolve mais. Uma vez que é a enfermeira que narra a história acabamos por "conviver" no seio do dia a dia dos suspeitos todos.
Embora me lembrasse quem era o autor do crime, não sabia como começava a história, qual a relação das personagens. Contudo, foi uma história que não me encantou muito. O tipo de dedução com que Hercule desvenda o mistério, é daqueles em que é muito difícil de ter alguma pista ao longo da história, porque tem alguma trabalho dele fora da narrativa. Então por isso, não é das histórias que mais me fascina. Gosto de chegar ao final e pensar, pois é, realmente na história tinha passado esta pista e não vi.
Ainda assim, quando nos é apresentado o autor do crime, é surpreendente, nunca pensariamos em tal.
Li para o desafio 365 dias com Poirot e Marple o livro "Crime do ABC" e que lufada de ar fresco no desafio. Os livros andavam a entediar me um pouco, os crimes não estavam a chamar me muito a atenção. Mas já gostei mais da narrativa desta história.
Resumo:
Um assassino em série anda à solta e está decidido a matar de acordo com as letras do alfabeto. Em jeito de assinatura, ele deixa junto ao corpo de cada vítima um exemplar do ABC ¿ um guia dos caminhos-de-ferro, aberto no nome da cidade em que o crime foi cometido. Tendo começado em Andover para facilmente se deslocar para Bexhill e depois Churston, tudo indica que o assassino vai conseguir chegar ao fim do alfabeto. Mas a vaidade leva-o a desafiar Hercule Poirot, e esse é um erro pelo qual vai pagar muito caro...
Se querem que vos diga, acho que o resumo até nem está muito correto. A história começa com Hastings a visitar Poirot depois de outra temporada na Argentina. Após colocar a conversa em dia Poirot, este comenta que só tem os casos que o intriga e mostra uma carta que recebeu, provavelmente uma brincadeira de mau gosto, mas que ele tinha um pressentimento. Esse pressentimento realizou-se tal como o que dizia na carta. Assim temos o primeiro crime de Mrs Archer, em Andover, o primeiro crime do ABC. Assim continuou a chegar ao B, e ao C, e chegaria ao D, não tivesse ocorrido um engano no nome. Mas o assassino não é apanhado porque desafiou Poirot, no fundo é apanhado porque teve azar com as pessoas que o rodeavam, e assim se descobriu o caminho todo para a resolução.
Embora o Poirot não tenha muita acção no sentido de perguntar e procurar como naquelas histórias que eu costumo gostar mais, nas aldeias pequenas, aqui é quase as pistas vão ter com ele. No entanto não deixa de ser uma história bem engraçada, em que temos um Poirot mais calmo, e um Hastings sempre muito emotivo.
Nunca pensei que o criminoso era aquela pessoa, como nunca na minha vida imaginava como Poirot solucionou os crimes. É que a ligação este ambos é: zero.
Este já me deu mais vontade de ler Poirot, mas como mencionei este mês vou parar e recupero no próximo mes.
Sim estou atrasada nas leituras deste desafio, mas tenho andado ocupada, e não tem sido fácil. Hoje falo do livro "Tragédia em 3 actos" de Agatha Christie, para o desafio 365 dias com Poirot e Marple.
Resumo:
São treze os convidados para um jantar que virá a ser particularmente infeliz para um deles: o reverendo Stephen Babbington, que se engasga com um cocktail e acaba por morrer. Quando o seu copo de Martini é enviado para análise, não há quaisquer vestígios de veneno – tal como Poirot previra. Mas para o grande detective belga, mais preocupante ainda é o facto de não existir absolutamente nenhum motivo para o crime...
A leitura deste livro foi méh. Mas não foi merveilleux como a publicidade, foi mesmo méh. Outro em que lembrei me do episódio da série "Poirot", em que lembrei quem era o autor, como foi, até de certas cenas e falas. Em compensação, estou admiradissima com a minha memória, pois tenho me lembrado de vários episódios que já vi, e alguns foram de uma forma tão errática, que nem sei como é possível lembrar-me.
Temos Poirot, que só aparece a meio do livro, e muito em segundo plano. A sua figura só ganha importância no final terço deste livro. Temos duas mortes e as personagens principais, não conseguem de forma alguma encontrar linhas comuns, ou razão. E investigam a título pessoal e, até de satisfação da sua curiosidade. Até que tropeçam em Poirot que, cheirou que de facto algo estava errado. Poirot lá consegue através das suas pequenas células, faro e insistência. E no final temos o fechar da cortina.
Não gostei do enredo, demasiado simples para um crime até complexo. Não gostei das personagens principais, de tal forma que nem me lembro do nomes delas. Foi até agora o livro que menos gostei porque não consegui criar ligação nenhuma, foi ler mesmo até ao fim porque sim.
PS: Para quem gosta da série "Poirot" deixo aqui um documentário que vi no Youtube, engraçado.
PS1: Vou atrasar-me neste desafio; não me quero justificar muito mas tenho um desafio pessoal para Julho, então não vou conseguir ler os livros. Estou atrasada e já tenho "Os crimes do ABC" para ler, por isso já só começo a ler em Agosto "Um corpo na bilbioteca". No entanto não significa que não vou ler estes livros, vou é trocar a ordem destes vou inseri los noutra altura. Como estou a ver que temos algumas participações estou a pensar fazer um concurso no final do ano/inicio do proximo isto porque temos uma leitura no 30 de Dezembro, então só contará para o ano.
A leitura destas últimas duas semanas para o desafio de 365 dias com Poirot e Marple foi o famoso livro " Um crime no expresso do Oriente". E entendi, agora, porque é das histórias mais famosas da autora Agatha Christie.
Sinopse:
"Pouco depois das doze batidas da meia-noite, um nevão obriga o Expresso do Oriente a parar. Para aquela época do ano, o luxuoso comboio estava surpreendentemente cheio de passageiros. Só que pela manhã havia, vivo, um passageiro a menos. Um homem de negócios americano jazia no seu compartimento, apunhalado até à morte. Poirot aceita o caso, aparentemente fácil, que acaba por se revelar um dos mais surpreendentes de toda a sua carreira. É que existem pistas (muitas!), existem suspeitos (muitos!), sendo que todos eles estão circunscritos ao universo dos passageiros da carruagem. Para ajudar às investigações, o morto é reconhecido como sendo o autor de um dos crimes mais hediondos do século. Com a tensão a aumentar perigosamente, Poirot acaba por esclarecer o caso…de uma maneira a todos os títulos surpreendente!"
Foi dos livros que eu tinha mais curiosidade de ler neste desafio de 365 dias com Poirot e Marple, não porque é dos mais conhecidos mas porque no ínicio do ano tinha visto o filme com o mesmo título, lançado no ano passado em Novembro. Foi uma desilusão pois embora eu seja suspeita porque para mim Poirot vai ser sempre David Suchet, a verdade é que o filme em si é um um desfile de extrencidades.
O livro, como quase sempre, é bem melhor que o livro. Nâo só é mais low profile como vemos mais a linha de pensamento do Poirot. Pode se contra argumentar que é um livro, é óbvio que tem mais detalhe que o filme porque não há tempo para tudo e também seria chato. Sim tudo isso é verdade, mas esta história, o crime em si é conjurado de forma a haver tantas pintas de forma a que nenhuma pareça verdadeira porque há sempre outra pista que anula a anterior como um alibi válido. E, num dia e meio quase, Poirot com muitos suspreitos, muitas pistas deixadas na cena do crime e muitos depoimentos que confundem a história toda, com o seu poder de dedução que digamos, não fica nada atrás de um Sherlock Holmes resolve o crime. E tem um desfecho perfeito na minha opinião.
Não temos Hastings para nos mostrar o lado mais humano da vida de um super humano como Poirot, e as suas manias embora bastante refinadas, não assistimos (muito) à sua normal falta de humildade. Mas a verdade é que depois deste crime retiro o meu o meu chapeu ao senhor. A história começa com Poirot em entre dois crimes, tendo acabado de resolver um, recebe uma carta para resolver outro. Para isso e com muita urgência resolve apanhar o Expresso do Oriente que está estranhament cheio para a altura do ano em que se desenrola a história.
É assim que o crime se dá, num comboio cheio de passageiros com internacionalidades, estratos sociais e histórias muitos direntes, mas com algo muito em comum, algo que tentam esconder de Poirot e ele muito facilmente deduz logo.
É incrivel e talvez até teria uma moral, que vistos ao olhos da realidade não seria a correta. Mas na minha opinião, não é má.
No final de isto tudo, estou como a Magda, e só queria viajar nesse comboio. Só não vou porque posso enjoar na viagem (cof cof).
Sinceramente,
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Sou a Sofia Gonçalves. 29 anos. Curiosa sem fim, exploradora de livros, advogada de boa comida, gestora de estados ansioliticos, caçadora de sonhos, escriba escrava da palavras da minha cabeça, pajem dos meus animais.