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The Daily Miacis

Como e Porque - Gerir ansiedade

 

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Nos dias de hoje, ansiedade é algo que já se fala mais, talvez porque infelizmente, na minha opinião, é uma desordem que cada vez mais afeta pessoas. Penso que não seja só a pressão social e expectativas elevadas, a pressão de querer sempre melhor que o outro, porque isso sempre existiu em várias épocas, mas associado aos niveis de stress da vida acelarada, colide na nossa cabeça. Poderia ainda dissertar sobre os valores morais, mas então nunca mais chegaria ao propósito deste post.

 

Sofrer de ansiedade é este nivel de entropia elevado que só queremos estar sós porque as vozes na nossa cabeça não nos deixam sosssegados mas, ficar só é um problema. O caos pode ser tão grande, que pode aumentar a pressão e levar a um ataque de ansiedade. Por isso temos que arranjar forma de ordenar o sistema, mas não entrar um ciclo vicioso de picos de desordem. Isto, é o que funciona para mim, e nunca devemos esquecer ao longo deste processo que temos de procurar ajuda profissional, pelo menos numa fase inicial.

 

Reset -  o ciclo (não) viciante em que entramos, é torturante. Não dormir, esforçar para continuar normalmente, trabalhar, frustar porque não conseguimos concentrar da mesma forma, pouca paciência, estamos mas não estamos a ouvir os outros, "está tudo bem só quero descansar", voltar a dormir mal, mais um dia a tentar fazer tudo normal, mais um dia em que o descanso é suposto tratar de tudo. Esta ciclo é impossivel,portanto para mim o melhor nesta fase é fazer reset. É mesmo deixar o corpo levar a melhor, e descansar o máximo. Queres ver um filme? Vê. Queres ler? Vê. Não queres nada? Não faças nada

 

Rotina - A fase do reset deve ter o seu tempo mas não deve ser indefinida, senão o corpo e a mente não reabilita. Ao pouco temos de começar a criar uma rotina. E esta fase é essencial. Para quem como eu nestas fases fica com o sono todo alterado, primeiro a rotina antes do sono. Quase como quando somos pequenos e nos introduzem naquela rotina que sabemos que é hora de ir para cama. Nada de coisas que nos despertam muito a mente. Para mim é por exemplo não ficar muito tempo a escrever no PC até tarde, ou jogar, ou ver coisas muito "ativas" por exemplo "La casa do papel" é algo que não posso ver até perto da hora de dormir. Fico com vontade de querer ver sempre mais e mais, e perco o sono. Temos que jogar com as ferramentas que o nosso corpo tem. Eu demorei imenso tempo até detectar um padrão entre as minhas idas ao ginásio e noites mal dormidas. Tinha por hábito ir ao ginásio ao final do dia, mas depois ficava desperta até às duas da manhã. Quando associei que as idas ao ginásio que me deixavam acelarada, com a cabeça a bombar, troquei a hora para a hora de almoço. Não gosto, até proque eu adorava ir às aulas, principalmente de  combat,  na hora de almoço mal dá para as máquinas Mas era a melhor solução para mim.

 

Foco - Nesta fase,  a ideia é focar num objectivo e ter a sensação de tarefa cumprida. Senão focarmos num caminho com uma meta definida, se nos deixarmos à deriva, podemos acabar outra vez num caminho tortuoso. Por isso devemos focar numa tarefa produtiva, pois assim temos a sensação boa de ter algo feito por nós, a sensação de objetivo cumprido e quando nos concentramos na tarefa, acabamos por calar um pouco aquelas vozes que estão na nossa cabeça. Nesta fase aprendi a ter esperança novamente, a abraçar novos projetos, e deixar de ter medo de mim. Nesta fase ganhei confiança que consigo.

 

Conviver - é a fase mais demorada e mais trabalhosa. É saber conviver, é saber gerir as nossas emoções. É saber não dar tanta importância às fases más e saber aproveitar as fases boas. É saber balançar entre estas fases e aceitar isso bem. É conseguir conviver connosco, e não ter medo de pedir ajuda e fases má. É saber não ter medo da medicação e aceitar, que nos pode ajudar. É a ginastica, e a procura de algo que nos vai ajudar mais, sem grandes expectativas, mas sempre com a melhor intenção.  O medo? Esse está lá latente, mas conviver é aceitar que vamos sair sempre pela melhor.

 

Não é um programa fixo, e como tal, tem que ser ajustado para cada pessoa. Temos que ver que não somos iguais, nem todos temos o mesmo passado nem contexto, e nem todos somos afetados da mesma maneira. A medicação não é um demónio, não temos que ter medo porque a medicação é mais forte ou mais quantidade. As coisas mudam de ano para ano, o nosso próprio corpo reage de modo diferente. Eu já reagi mal a um ansiolitico quimico e depois fiquei optima com um mais natural por exemplo. Já reagi mal a outro ansiolitico, e tive que troca para outro um pouco diferente. Outra grande sugestão é procurar e ler sempre mais sobre outras pessoas que sofreram de ansiedade. Ao ler e falar com outras pessoas que sofrem acabamos por vezes métodos que não conheciamos e que nos podem ajudar. Experimentar o que já é conhecido: yoga, meditação, escrever um diário, caminhar, animais de estimaçã, etc.

 

Mas é isto que temos de aceitar, que não é uma fraqueza, no fundo é uma força gigante que geramos dentro de nós, é um alicerce calcário que está constantemente a ter fraturas mas que calcificam e ganham mais força. 

 

É uma luta diária, em que por vezes ganhamos, noutro empatamos e nalguns baixamos os braços. É não assustar com pouca coisa, aceitar e lutar. Tomar garra no que é nosso, no que somos nós e continuar.

 

Sinceramente,

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Como e Porquê - Tempo para ler

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Este post não traz nada de novo, nem é nenhuma novidade neste mundo da Internet. O que não falta são dissertações acerca de como arranjar tempo para ler. Porque insisto? Por vezes há um pequeno truque que cada um de nós usa e que pode  útil e o que outros precisavam. 

 

Desde pequena que leio. Sempre me foi incutido e eu mantive o gosto em mim, procurando novidades ou alimentando a curiosidade a ler clássicos. Como qualquer leitor, quem nunca entrou pela noite dentro a ler um livro porque não conseguia parar? Ou então não se lembra da última vez que pegou num livro porque a inspiração e o tempo não ajudavam?

 

É tudo muito bonito não é, pelo menos até ao final do liceu, e depois? Chega a universidade para quem segue, e os livros técnicos, as noitadas e os estudos, tiram nos um pouco a paciência, e para quem se esforça a coisa ainda vai por fases: em que se consegue ler muito e outras em que não se lê nada. Lembro me perfeitamente que comprei o primeiro livro da saga Game of Thrones depois de ter saído, e lido, o último do Harry Potter. Esse livro ficou parado na mesa de cabeceira da minha cama quase um ano. Quando me lembrei de pegar nele, não parei mais. E depois levei o ao ao George, cheinho de pó, para ele mo assinar mas isso já é outra história,

 

Agora que já parei o tempo de estudos, que tenho espaço para guardar os livros e um pouquito de dinheiro para comprar o que quero e quando quero, o tempo diminui. A vida é mesmo assim, dá com uma mão e tira com a outra. Mas nós, humanos, como excelente raça que somos só temos que saber é utilizar todas as ferramentas que nos deram, e adaptação foi das melhores que podiamos ter. Saber render o tempo é possível, e quando queremos a coisa funciona. 

 

Rever a nossa rotina -  dizer que não há tempo na nossa rotina para tirar, na maior parte das vezes, é coisa mal calculada. Eu cheguei a repetir isso várias vezes, até que comecei a olhar para o meu dia a dia. A verdade é que se perde uma meia hora em coisas dispensáveis, como ver o feed do facebook milhentas vezes, ou uma novela, etc. Não estou a dizer que se tem de cortar a isso piamente, nem pensar. Mas a verdade é que podemos muito bem dividir um tempo, ver o face enquanto vemos a novela, e depois ler. Ou então somente ler. Eu por exemplo leio nem que seja 10 a 5 minutos na minha hora de almoço quando estou em casa, e depois leio nos dias rentáveis quando chego do trabalho mais uns 10 minutos e depois leio à noite mais meia hora, se ainda estive a atualizar o blog, ou a ver uma série, senão sou capaz de ler bem mais que isso. Se fizerem 10 minutos aqui, e outros ali é possível. É verdade que por vezes existem histórias que requerem mais a nossa atenção e mais tempo seguido, mas aí é mais tentativa erro.

 

Livros com poucas páginas - um erro enorme que eu fazia É que a minha tendência era ler calhamaços principalmente de fantasia e que geralmente pertenciam a séries. Por isso lia poucos livros porque para acabar um livro daqueles demorava algum tempo. Assim desanimamos e nem temos a noção de tarefa concluida. Escolham livros pequenos pelo menos até conseguirem conciliar melhor o tempo.

 

Vários livros - Ler vários livros ao mesmo tempo é um erro. Por acaso agora faço o inverso, eu sempre lia um de cada vez e agora costumo ler dois ou três, geralmente livros de géneros diferentes. Faço isto para trocar um pouco o tipo de escrita e personagens e assim fico mais empolgada e não me farto tão rápido.Mas quando o tempo é reduzido não é aconselhável, pela mesma razão enunciada lá em cima, a sensação de tarefa concluída não é atingida e por isso acabamos por nos fartar um pouco.

 

Género - o género penso que faz toda a diferença. Escolham aquilo que vos satisfaz, seja livros técnicos, romances lamechas, BD, horror, policial, etc. Procurem sempre informação acerca do livro para terem uma ideia antes, e aproveitem  sem vergonha. Leiam aquilo que vos preencha, por mais ridiculo que vos pareça..

 

DIstrações -  No momento que estão a tirar parar ler, retirem todas as distrações da vossa beira. TV, telemóvel, computador, etc. Se é para ler, é para estar concentrado.

 

Um livro sempre com vocês - Se levarem um livro na bolsa, mesmo que não andem de transporte público, como é o meu caso, há sempre um momento em que temos de estar à espera de algo, uma consulta, um lanche, etc. Porque não aproveitam e leêm?

 

Anotem todos os livros que leram - No goodreads, num caderno, num quadro no vosso canto lá em casa, etc. Quando chegarem ao final de uns meses e verem o que leram, animam e pensam, bem eu consigo.

 

Arrisquem - Arrisquem no título que vos chama a atenção, numa capa que vos agrada. Por vezes saiem histórias que nunca pensavamos que seriam assim e agradam nos de todos. Descobrimos um novo autor, uma nova linha de história, e esse empolgamento é meio caminho para querer ler mais. 

 

Espero que vos ajude, a mim estes pequenos truques ajudaram. Isso e o Booktube. Nesta fase que passei que andei em baixo, o booktube foi uma lufada de ar fresco que me empolgou a ler e me ajudou a encontrar aquela parte da Sofia que estava perdida. E para além de nos inspirar, porque são inspiradores os vídeos que os booktubers portugueses fazem, é uma óptima fonte de informação de livros, coisas que nunca na vida sequer davamos atenção, e afinal era algo que até gostariamos.

 

Sinceramente,

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Como e Porquê - Ler Fantasia

 

 

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Dêem-me fantasia ou ficção cientifica qualquer dia, que eu nunca digo que não. Fantasia é um género de leitura que na minha opinião ou é muito amado, ou é muito detestado. E para quem não gosta ou simplesmente nem lhe dá valor, de uma forma geral, considera o como leitura infantil, e a opinião mais vezes repetida é "porque não é de coisas reais".  Vão me perdoar mas eu não considero isto de facto real. Se analisarem muitos dos livros de fantasia e os decomporem, vão perceber que para chegar àquela criação de um mundo nada real, foi preciso uma boa avaliação, análise e estudo do mundo real. 

 

O fenómeno do género da fantasia tem como as suas origens nada mais como a nossa herança oral: todas aqueles histórias de "avós", locais,  em que a imaginação, o medo e a necessidade de instruir os levou a construir uma ficção de algo que não era explicável e palpável. Os primeiros textos de fantasia remontam a séculos antes de Cristo e geralmente sempre interligadas com alguma religião. Por isso, este género está presente na nossa sociedade desde sempre. Ao longo do tempo, este género foi se mantendo e alimentado pelas mentes cuja imaginação criaram obras de arte que muitas delas conseguiram transpor os limares da memória, e permanecer lá. Vários temas são conhecidos por quase todos, mesmo para quem não gosto do género, não é verdade?

Vamos ver porque devemos mantar a tradição e ler mais fantasia:

 

  • Escape: Penso que esta é das razões que muitos associam este género a talvez uma infantalidade. Sim é um escape da realidade. Primeiro a vida já é tão difícil, não podemos escapar para um mundo que não este? E muitas vezes este escape noutro mundo, é uma procura interior para percebermos melhor este  mundo: entender a premissa do héroi, as decisões que o levaram ali. O escape existe para toda a gente, mesmo os livros não fantasiosos como romances, clássicos, não deixa de ser um escape: um escape naquele mundo de ficção , numa relação de amor que desejavamos ter, uma vida de rico que adoravamos ter, ou em novelas ou programas da TVI. 
  • Imaginação: E preciso usar a nossa imaginação para gerar na nossa mente aquele objeto ou mundo, cenário que nos estão a descrever e que nunca vimos nem sabemos como é. Esta habilidade vai nos fazer aumentar a nossa "ginástica mental", a nossa imaginação que pode ter muitas vantagens no nosso dia a dia, não só aplicando à literatura mas como em várias áreas no trabalho, na escola, etc. Como tal aumentar a nossa imaginação aumenta o nosso poder de criativade e abstração. Já repararam que muitos génios de áreas assertivas como matemática ou fisica lêem fantasia?
  • Magia: sim todos nós queremos algures na nossa vida acreditar na magia certo? Pelo menos na nossa infância acreditavamos que o Pai Natal fazia a volta ao mundo numa noite, que a fada ou um ratinho trocava os nossos dentes de leite por outro objeto, ou então outra situação caricata que não sabiamos como se descrevia e por isso aceitavamos a descrição que nos davam. A magia para mim é algo que ultrapassa o Pai Natal, um mago que lança bolas de fogo, ou uma bruxa. Porque já li vários livros, sei que a magia é mais que isso: a magia é algo que vem de dentro, vem de nós, vem da nossa força de acreditar, vem da nossa força de continuar em frente, da esperança. Não acabei de resumir também a filosofia de vida do positivismo?
  • Filmes que viram: muitos das adaptações cinematográficas que já viram com fantasia foram inspiradas maior parte por um livro de fantasia, que como um icebergue, o livro é a ponta fora da água, e todo o resto que não está à nossa vista, submerso. É mais, muito mais.
  • Nunca se sabe: as possibilidades de história são infinitas e nunca sabemos o que vai aparecer de novo. O limite é mesmo a nossa imaginação. Feiticeiros assassinos, dragões com medo de voar, nunca sabemos o que pode sair.
  • O sentimento épico: a sensação de conseguirmos criar empatia com um dos heróis e de viver naqueles mundos, dá nos aquele sentimento épico de que conseguimos tudo.

Penso que disse boas razões. Se ficaram convencidos participem no projeto da Raquel e da Mariana dos 101 livros de fantasia e ficção cientifica. Para mim são os meus medicamentos da alma, o meu regúgio nos dias de tempestade. São onde eu, Sofia, me encontro com todas as Sofias que já fui, porque todas sempre tiveram este gosto, esta paixão pela fantasia.

 

Sinceramente,

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Como e Porquê - Oferecer Livros | Natal 2017

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Quando li sobre a tradição natalicia dos Islandeses, ficou em mim o sonho de como gostaria que essa tradição existisse por aqui. Essa tradição é o chamado "Christmas Book Flood" em que na véspera de Natal, eles oferecem livros a outras pessoas e nessa noite ficam acordados a ler um livro. Para mim é uma tradição linda: estar ali na paz da casa, no quente, depois de um convivio bom com a familia, a ler uma história que nos acalme a cabeça.


Este ano, como não andava muito inspirada e nem com muito tempo, para procurar presentes especifico para cada pessoa, pensei "É este ano que vou praticar o Christmas Book Flood". Então decidi, este ano vou dar cultura aos outros, vão dar outras vidas a outras pessoas. Já tinha esta ideia há umas semanas, e o Black Friday na Wook ajudou me bastante (isso e comprar os primeiros livros para o desafio 365 dias com Poirot e Marple). Comprei livros para (quase) todas as cabeças na minha lista de presentes - incluindo eu. Existem algumas excepções: porque sabia o que ia dar e sei que o livro para elas têm pouco valor. Ou era algo específico ou então não dava um presente, dava algo para elas encostarem num canto. E qual é o meu moto? "Nunca oferecer por ter de dar".

 

Só tem vantagens oferecer livros:

  • É cultura: seja de que tema for, estamos a oferecer cultura, e conhecimento. Só isso dá um valor insubstituivel ao presente.
  • O livro nunca sai de moda: nunca vai estar demodé a capa ser castanha,  ou não ter franjas, ou ser pequena.
  • O livro não tem garantia: porque sem muito trabalho, dura uma vida.
  • O livro nunca deixa de ter utilização: quando acabas não fica inoperável como um batom, um frasco de perfume ou um collant rasgado. Podes guardar e voltar a usar, vezes sem conta. 
  • Facilmente personalizável: encontramos livros para todos os gostos, mesmo os mais refinados, nalgum canto da internet existe um título que responda àquele gosto. Gostas de história? Tens história de literatura, história de mitologia, história história. É só escolher.
  • Preços para todos as carteiras: o mesmo livro com o mesmo título pode ter uma edição de 10, como de 20 ou de 30 euros. 
  • Fáceis de embrulhar: não tens jeito para embrulhos? Os livros são da coisa mais fácil, isso e caixas de chocolate (excepto aquela pirâmide da Ferrero Rocher, quando trabalhei no balcão de embrulhos era o meu némesis).
  • Ofereces sentimentos: ofereces memórias, ofereces sonhos, ofereces esperança, ofereces amor, medo, emoção. Tudo isso num livro.
  • Não precisam de pilhas: sabem quando damos um objeto que para funcionar é preciso pilhas e no Natal não têm nem uma pilha em casa e está tudo fechado? O livro pode ser utilizado no momento em que é aberto.
  • O livro não tem opções errada: não existe o problema de ser tamanho S ou L, ou cor amarela ou preta. 

 

Será que vos dei razões suficientes?

 

Sinceramente,

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BLOGGER
Sou a Sofia Gonçalves. 29 anos. Curiosa sem fim, exploradora de livros, advogada de boa comida, gestora de estados ansioliticos, caçadora de sonhos, escriba escrava da palavras da minha cabeça, pajem dos meus animais.

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