Este ano eu...
Foi dos anos, desde que tenho o blog nas várias plataformas que já saltitei, que provavelmente publiquei mais posts seguidos.
Fiz uma tatuagem com uma das frases de uma das minhas obras favoritas, com a qual me identifico em todo o meu ser.
Criei o meu clube de leitura, que logo depois do primeiro mês teve uma re-estruturação mas nunca pior.
Vicie-me no Booktube (obrigada A mulher que ama livros, Holly Reader, A Outra Mafalda, Lucy the Reader) e voltei a ganhar o gosto à leitura. Das melhores coisas que me aconteceu este ano. Que fez com que eu criasse objetivos meus para o próximo ano.
Perdi o Nero algo que não falei por aqui porque me custou muito, mas por outro lado ganhei uma porquinho da India que já trazia outro presente com ela.
Entrei numa depressão nervosa, mas comecei a sair dela.
- Tenho uma casa minha e assinei um contrato sem termo.
- Muitos que eu pensava serem amigos, desiludiram-me, fizera me sentir parva e usada de tantas formas, mas cheguei a ponto que: não quero saber. Tenho pena que tenha acabado, mas quem perdeu foram eles, e a minha vida é minha. Só me enganam uma vez.
- Voltei a velhos hábitos, como bodar, arraiolos, ler como já referi, crochet, e pintar. Até histórias já voltei a criar como quando era pequena, agora só me falta entrar mais nesse mundo. Quem sabe para o ano consigo riscar uns dos grandes sonhos que sempre tive.
- Enre outros pequenos episódios pelo qual passei em 2017, como as viagens que fiz, o bullet journal, etc.
No inicio do ano comecei assim 2017:
"Este ano não tenho cá redeas que metas guiadas, nem convenções a cumprir, nem sonhos a criar.
Este ano sou eu, é meu e de mais ninguém. Não me vou obrigar a nada que não queira, e vou me libertar.
Não tenho lista do que quero fazer, nem tenho novas resoluções porque a resolução nova só há uma: EU e mais nenhuma.
Vou voltar a ser eu, independentemente de quem gosta ou não. Vou voltar a viver independentemente do que perdi e possa vir a perder.
Estou farta de viver no medo de ter sonhos, porque os poucos que tive não se cumpriram.
Estou farta das amarras invisiveis e dificeis de quebrar do " o que é suposto". O que é suposto é sermos felizes, e nós, no nosso profundo cerne.
Ando cansada sim, mas quero estar cansada de ter vivido ao extase nem que tenha sido uma noite de séries seguidas e tenha vivivo aquilo com toda a minha alma. Este ano é o ano da minha alma, do meu corpo e do meu SER.
Este ano quero viajar, quero caminhar, quero ver a natureza e descobrir novos cantos, quero ler( oh como eu quero muito mais), quero sorrir ( e rir e rir e rir), quero cantar, quero correr e parar de repente, deitar me no chão e sonhar. Quero tudo e mais alguma coisa. Senão tiver, quero me a mim. Porque é isso que me chega a mim.
Vou fazer aquilo que ando sempre a adiantar: vou me organizar, vou fazer ginásio, vou tratar das minhas plantas como deve ser, vou desenhar mesmo que os meus desenhos parecam aquele arranjo feito pela senhora espanhola, vou fazer arraiolos, vou caminhar e identificar espécies, vou ver todas aqueles séries que atrasei anos e anos, passar mais uma noitada com os amigos porque são eles que me aguentam pelo fio..Este ano até quero criar um clube de livros! Nem que seja eu só a falar para os meus sofás, e o Chewie e o Nero. Mas separados, que juntos não me ouvem"
Penso que fiz grande parte da lista :)
Sinceramente,