Há uma frase que gravei na minha mente do filme "Stardust", e que perco minutos da minha vida a disserta la, principalmente depois de ouvir a música "Human" dos The Killers.
"Are we humans because we gaze at the stars? Or do we gaze at them, because we are humans?"
É um daquelas questões que nunca vão ter resposta como quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha (embora, que em termos evolutivos, o ovo aparece primeiro que a galinha). Mas que não deixa de ter o seu quê, porque é que nós humanos desde sempre nos fixamos nos céus? Porque já fizemos dos céus os mestres dos nossos destinos e ainda fazemos, com a astrologia. E previamos desastres através de cometas e estrelas cadentes? Porque é que os céus são o mensageiros de muitas histórias de amor, e a Lua já foi a testemunha de muitas despedidas?
Como qualquer bom humano, sempre gostei de céus estrelados. Tenho pena de viver na cidade e a poluição visual não permitir ver o céu nú, como ele é na verdade. Tendo o seu mínimamente limpo, sou capaz de ficar deitada a olhar para as estrelas, e só admirar, calar as vozes todas da minha cabeça. E sim, conto estrelas e não me nascem cravos! Por isso na minha adolescência enchi o meu tecto daquelas estrelas que colam à parede e brilham no escuro. E cheguei a ter uma lua! Mas essa tirei, fazia demasiado luz para o meu gosto.
Por isso, não seria de esperar, que no meu pinterest tenho algumas ideias e trabalhos com estrelas, principalmente depois de há uns anos atrás ter a ideia de bordar um mapa estelar numa manta. Ainda não esqueci esse trabalho, o meu problema está na preguiça em escolher o mapa estelar do hemisfério norte e fazer a escala para o tamanho da minha manta. No entanto andava a ver umas ideias com constelações e dourados (devo ter sido um corvo noutra vida porque tudo que é brilhante atrai-me) e encontrei umas ideias bem engraçadas. Penso que vou fazer alguns cá por casa, depois da manta claro. Acho que até vou fazer umas almofadas para o canto de leitura, que acham? Mas só depois de fazer os meus quadros bordados com cenas de filmes que gosto. Um deles porque acaso é com estrelas, "Interstellar", ainda não escolhi foi o motivo que vou colocar no bordado.
E depois de isto tudo, fiquei com vontade de pintar um céu no meu canto de leitura, assim nuns tons pasteis e aguarelentos. Ai que acho que já tenho projeto para as férias!
Como se já não bastasse eu ser uma cactus lover, esses estranhos e belissimos seres da natureza fazem parte do padrão da moda. Não só abundam nos objetos de decoração para móveis, como existem imensos itens com padrões cactuosos: é roupa, é lençois, é meias, é cadernos, é posters. Enfim, é uma felicidade para mim se bem que, admito, não comprei nada ainda desta onda. Adoro mas há padrões que não combinam com o meu dia a dia. Aliás sou quase muito monocromática. Dos itens que me têm convencido mais são as almofadas. Contudo tenho visto trabalhos tão lindos no pinterest que estou inclinada a fazer um em crochet aqui para a poltrona do escritório. Isso ou então um cacto de crochet num vaso falso.
As obras, como sempre atrasaram, e houve peripécias pelo meio. Resumindo, aquela minha ideia de praleiras pela parece triangular, foi à vida. Não dá por causa da estrutura de pladur que foi necessário colocar e foi à vida uma ideia de aproveitamento de espaço. Tenho que arranjar outra solução. Já tenho mais ou menos uma ideia, embora na internet não é fácil encontrar soluções com estantes para um parede triangular. Podia mandar fazer mas ficava cara para xuxu! Sofia cá não ganha a lotaria como salário. Não me importava, mas não é esse o caso. Vou ter que fazer uma ginástica com os móveis da famosa loja Sueca Ikea, que está a ser o meu fornecedor no momento.
Não há muita escolha, basicamente é fazer ou prateleiras, mas eu já estive a magicar e acho que consegui uma forma de preencher parte da parede, e ficar aconchegante. Graças aos Ikea Hacks consegui uma ideia bonita para a parede dos livros e uma ideia de arrumação altamente, para os jogos de tabuleiro!
Eu este ano se comprei dois pacotes de bolachas foi muito. Desde que resolvi reduzir alimentos processados no meu dia a dia, primeiro porque reduzi ao gluten mas que não sendo celíaca achei estúpido fazer esta restrição, e segundo porque resolvi mesmo diminuir alimentos que não fui eu que fiz. Sim acabo no dia a dia por comer quase o mesmo, mas sei o que estou a comer.
Mas eu gosto de bolachas. E por alguma dor de cabeça que me possam dar às vezes, porque a massa não me sai como eu quero, adoro bolachas caseiras. É a mesma sensação que tenho com os gelados artesanais: o sabor e a textura são totalmente diferentes.
Não posso comer sempre é verdade, ou tanto como queria, mas quando o frio me abraça, e me vejo embrulhada no deleite do Natal, a vontade de comer bolachas (e chocolate) aumenta. De várias formas ou sabores, queria ter a casa com um frasco cheio de bolachas frescas todos os dias. Na falta de melhor tenho ao fim de semana, e quando dá.
Nesta época do ano as bolachas são uma boa forma de ter sempre algo doce para dar as visitas, para dar de presente, e para nos tirar aquele ratinho quando estamos ocupados ou então descansados a ver um filme ou a ler.
Nem há um mês experimentei fazer as famosas Scottish Shortbread, e sairam, sa-bo-ro-sas. Como diz a minha avó Rosa "Com um café sabem a casar".
Deixo vos aqui algumas receitas, umas mais clássicas que outras para neste Natal adoçarem a vossa boca e a de muitas pessoas. Algumas receitas estão em inglês mas são fácil de seguir.
Sou a Sofia Gonçalves. 29 anos. Curiosa sem fim, exploradora de livros, advogada de boa comida, gestora de estados ansioliticos, caçadora de sonhos, escriba escrava da palavras da minha cabeça, pajem dos meus animais.