Mal entramos temos edificio e edificios históricos, publicidade de exposições sobre variadissimos assuntos como máquinas de torturas, catapultas, templários, etc. O clique dá se quando entramos mesmo no centro da cidade. Rodeada pela forteleza, o arco principal de entrada é como se fosse um portal para uns duzentos anos atrás. Edificio antigos, ruas estreitas, sinuosas, e que só os carros dos moradores podem entrar e mesmo assim nalgumas delas nem todos os carros conseguem entrar. Já é a segunda vez que entramos lá e ainda assim há sempre ruas novas que encontramos e ainda assim conseguimos perder um pouco o sentido de orientação. Como senão bastasse tudo o que já disse, está cheia de lojas que vendem material material bélico: reproduções (ou mesmo produções verdadeiras) de espadas conhecidas, pistolas, armaduras, arcos e flechas, enfim toda uma panóplia de material à nossa disposição a maior parte que conseguimos facilmente reconhecer de um universo cinematográfico ou de um jogo.
Para além disso desta vez, finalmente, conseguimos visitar o museu do exército que está no Alcazar. O Alcazar é o edificio central de Toledo que existe desde a época pré romana, e já foi um pálacio, uma prisão, uma forteleza, uma casa da misericórdia, academia militar e agora presentemente um museu. Já sobreviveu a 3 incêndios, 2 cercos, e vários abandonos tendo sido reconstruido várias vezes. E, de facto existem várias testemunhos dessas passagens do tempo.
SIm tem uma grande parte do museu só com fíguras miniaturas, e como se fazem e qual o significado delas na vidas das pessoas e do exércitio. E sim, a Jyn Erso aparece em imensas, fotos : é o reflexo da minha t-shirt. (ehehehe)
Têm que ir a Toledo para uma viagem ao passado! :) E, ver o Tejo em terreno espanhol, pois é o rio que passa naquela cidade.
Este ano voltei a Madrid. Aquela cidade tem magia e nostalgia para mim.
E descobre-se sempre algo de novo. Este ano turistamos por outros locais, descobrimos novas lojas, e conseguimos finalmente entrar no museu do exército em Toledo.
Madrid estava a "abarrotar" de gente quando fui em Abril, relativamente ao ano passado que fui em Junho. Para além disso, era livros por todo o lado porque era o dia do livro.É uma loucura. Os espanhóis têm o terrível defeito/qualidade de primeiro, adorar e fazer parte da cultura deles pop culture e fantasia (mesmo para quem não é nerd o que só demonstra que não é coisa de criança só, e que é entretenimento do bom que não é só coisa para "colados"), e segundo, importam tudo e traduzem tudo. É óptimo para quem é espanhol ler na língua nativa, é tortura para quem gosta de livros e de fantasia, e não fala espanhol. Posso dizer que por dia disse a frase " Oh que livro fixe! Oh está em Espanhol" no minimo 5 vezes. Eles têm livros de novels, de arte, informativos de quase toda a temática do mundo Fantasia/ Science Fiction. E não só. Vi um com o código de Samurais em que o livro era cosido como os livros japonês, vi livros de alimentação natural e identificação de plantas fantásticos, ou seja tortura. Só de me lembrar... Arrisquei e comprei um por 3,75€ de uma história do Hellboy. Era um tema fácil, o livro era pequeno e por 3,75€ não doía muito senão conseguia. E que para a semana já terá a review por aqui.
Mas Madrid não é só isso. É boa comida, é paisagens lindas, todo o pedaço tem uma parte da história por trás, é uma cidade que não para e tem uma surpresa a cada esquina.
F.Y.I. para quem gosta, esta porta era a porta do "Ministério do Tempo" espanhol!
Andamos bastante, mas não fomos a nenhum dos museus mais conhecidos. Em quatro dia não dava, e já tinhamos escolhido ir ao Museu do exército. Parece que não é uma manha ou uma tarde só num local quando em 4 dias existe vários locais para serem vistos. Contudo fomos ao Caixa Forum, que tem uma enorme parede vertical cheia de plantas. Passeamos por Madrid, fizemos uma grande parte da Gran Via, fomos à Praça de Espanha, vimos a estátua do D. Quixote e Sancho, fomos ao Tempo de Debob tendo passado por várias estátuas todas elas escondidas, e com um significado histórico. Fomos à grande feira flea market que existe ao domingo, que é uma rua que nunca mais acaba cheia de pessoas! Vendia-se de tudo, até material de guerra. E comemos, no Five Guys! Sim, os hamburgueres são bons, são famosos por uma boa razão, e as batatas ainda melhor!
Toledo ficará para o próximo post porque um museu em que 3 horas não chegaram para ver tudo, deu para muita foto!
Espero que tenham tido uma semana excelente e um fim de semana ainda melhor!
Para hoje não tinha planeado este post mas não conseguia esperar até à semana. Então, como uma boa cusca, ontem fui procurar neve. Não dava para resistir. Pelo facebook era tudo a publicar como o Norte estava branco. Por isso tinha que se investigar, porque.. é neve. Não sei qual o meu fascinio mas gosto de ver a paisagem pintada de branca, o frio no corpo e depois correr para tomar algo quente.
Contudo não foi dos melhores dias. Estava a chover e simplesmente não parava. O que levava a crer que talvez chegando ao sítio já não ía haver neve. Mas enganamo-nos! De um momento para o outro, literalmente, o monte passou de verde/castanho a branco! Lindo, lindo! A neve mesmo já com a chuva que tinha caido, e horas desde o nevão ainda tinha uma altura relevante. Aqui nas fotos não dá para realizar isso, porque não paramos nos sitios com muita neve. Estava algum trânsito para o normal naquela zona, e a chuva a partir de certa altura começou a ser bastante. E para adicionar a isso, nevoeiro. Como podem reparar pelas lentes, não dava um segundo sem que caísse água. E fria, porque estive só 10 minutos sem luvas na mão, e, fiquei com a mão fria e adormecida pelo frio.
Aproveitamos para levar os cães, a Haruki que é a cadela do meu pai, e o Nero, que foi a primeira vez que viu neve na vida dele. E como podem ver, gostou, foi para a água gelada, comeu caca de vaca quando me apanhou distraída, andou a cheirar tudo o que podia e depois correu para o quente do carro.
Espero que venha mais dias de neve mas sem chuva!
Sinceramente,
Mais para ler
BLOGGER
Sou a Sofia Gonçalves. 29 anos. Curiosa sem fim, exploradora de livros, advogada de boa comida, gestora de estados ansioliticos, caçadora de sonhos, escriba escrava da palavras da minha cabeça, pajem dos meus animais.