SÉRIES // Miss Fisher
Conhecia esta série ainda antes do Netflix. Via quando tinha deixava o FOX Crime ligado depois de ter acabado um episódio de "Poirot" ou " Miss Marple". No primeiro episódio estranhei. Despertou me a curiosidade porque é de época e Sofia não resiste a nada que seja de época. Por exemplo ultimamente ando com uma vontade de rever " A Casa das setes mulheres" novamente. A época dos anos 20, do despertar do poder da mulher, encanta-me, mas o mesmo não se passou com Phryne Fisher, pelo menos à primeira vista. Achava uma personagem muito forçada, muito metidiça, com mania em demasia.
Continuo a achar uma personagem exagerada nalguns pormenores, demasiado show off e muita vivacidade, mas depois de estranhar, entranhei. A verdade é que tem mais que se diga a Miss Fisher. À medida que os episódios vão passando vamos vendo que afinal tem mais profundidade do que mostra. A maneira dela ser até tem algum fundamento, ela esconde o mistério que não conseguiu resolver acerca da morte da irmã. Passou por muito, nunca escondendo que tem dinheiro, mas passou por várias fases na vida dela. E, temos bastante women power nesta série. Temos alguns episódios onde é mesmo abordado como as mulheres são tidas em contas, como ensinar etiqueta mas não se saberem proteger, não terem voz e por aí.
MIss Fisher está rodeada por várias persoangens caricatas, como os empregados da casa, o investigador da polícia. Miss Dot é uma personagem tão querida e tão engraçada, como quando ela se debate por estar apaixonada por um protestante e ela ser católica. Para além de tudo a série é australiana e passa-se se na Austrália então temos algum background diferente.
E claro, os mistérios que aparecem em cada episódio. Tentar saber quem fez o quê, é o que me prende. Vicia me! Acabo a dizer, não podia evitar, tenho que ler os livros.
Sinceramente,